- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha, Itália, Dinamarca, Suécia, Finlândia
- Duração:
- 120 minutos
Lupas (16)
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O filme é muito autobiográfico. A personagem de Anna é na verdade Ingrid von Rosen, esposa de Ingmar Bergman, que morreu de câncer, e foi seu maior amor. A fotografia de Anna usada no filme também é de Ingrid. O filme também é dedicado "a Ingrid", como afirma a tela de abertura.
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Tempo, vazio, silêncio. Em seu último filme, Ingmar Bergman parece indicar para a inviabilidade das relações humanas, todas elas orientadas pelo rancor e fadadas a uma inevitável destrutividade. Pessimista? Talvez, mas por vezes a natureza humana é assim.
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Por algum motivo muito estranho eu não votei neste filme que assisti uns anos atrás (?). Enfim: ainda continuou lindo vê-los 30 anos depois.
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O testamento de Bergman é especial. Apesar de um pouco aquém de seus melhores trabalhos, toda a teatralidade e expressividade perduram, com diálogos desconcertantes e a inesgotável beleza dos olhares de Ullmann. Vida & Arte; Arte & Vida: belo e doloroso.
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O clímax, idosos nús na cama, vem a ser a síntese, a conclusão e a anatomia do Cinema de Bergman. Deus deu seu canto de cisne e foi dormir, após ter perdido o xadrez com a morte.
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Bergman faz mais um drama sobre casais com um quê de despedida e resumo dos temas principais de sua carreira. Em um filme simples e emocionante.
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27/07/06
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Esforço medíocre, uma espécie de mistura insossa de Sonata com Espelho, embalada por um roteiro preguiçoso que repisa temas já repisados, e de estética datada. Nem mesmo em seus filmes das décadas de 50/60 vi cortes tão bruscos; até a fotografia involuiu
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Belo!
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O último Bergman se difere dos demais por abraçar a tecnologia para a televisão, com câmeras de ponta e fotografia quente trabalhada no vermelho, mas ao mesmo tempo resgata seu passado, com temas recorrentes e sua musa, Liv Ullmann, pela última vez.
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'Saraband' é provavelmente o mais seguro e comercial filme de Bergman. Mesmo a técnica de filmagem sendo impecável, o que se destaca mesmo são os atores: o quarteto principal é de tirar o fôlego, e Ullmann nunca fora tão sensível e espontânea.
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Técnica: 10 Lógica artística: 10 Lógica científica: 9.0 Nota: 9.66
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Um epílogo tocante para coroar com lindos louros a carreira do cineasta de obra mais anímica que já se viu; o último tomo de um profundo inventário sentimental.
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O sol já vai nascer! Este último jogo de xadrez de Johan e Marianne. Se foram guerras estúpidas e doenças incuráveis. Se foram palavras não-ditas e notas de piano. O que resta no fim? Nada, só o agridoce aroma silvestre da nossa amada infância sueca.
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Sem a visceral "lavagem de roupa suja" (e mais objetivo) do prólogo "Cenas de um Casamento", e agora abordando o tema da perda (ainda que atire no envelhecimento, rancor e relação familiar complexa), o filme mantém o pessimismo, sem muita novidade.
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A bela despedida de Bergman,num filme um tanto diferente de sua carreira. Impressiona pelo texto cruel no fim da carreira,e da vida.