- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Suécia
- Duração:
- 167 minutos
- Prêmios:
- 32° Globo de Ouro - 1975
Lupas (23)
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Uma epopeia entre quatro paredes. Verborragia e silêncios que sufocam tanto quanto libertam, perder o foco e reencontrá-lo na tentativa de autodescoberta através do outro. A vida é quase isso: parece descer ao inferno para se deparar com o paraíso.
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Bergman aproxima sua câmera e raramente a afasta, assim o sentimento claustrofóbico não é só do casal. As características televisas - razão de aspecto pequena (televisões da época) e excesso de campo/contracampo - reafirmam isso.
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Tecnicamente modesto (a sua força está nos belíssimos diálogos e nas atuações), Bergman cria o melhor filme sobre relacionamentos amorosos já feito. Sem cair em exageros e sem ser cansativo, apesar da longa duração.
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Bergman castiga seus personagens e o espectador. Saí do filme arrasado emocionalmente, cansado, fatigado e tudo isto é intencional afinal de contas Bergman faz o espectador sentir o que seus personagens sentem: uma vontade incontrolável em estender aquilo que está sepultado. Um dos maiores textos da história do cinema, ou da tv no caso.
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Bergman propõe uma análise das questões que permeiam o casamento: Amor, desejo, família, sociedade, compromisso. Como evitar que um anule o outro? E a solidão? Como fugir do vazio, egoísmo, insatisfação? Sempre em jogo a complexidade das relações humanas.
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Confesso que senti a longa duração, e a nota reflete unicamente isso, mas reconheço principalmente a excelência do texto e dos protagonistas, especialmente na primeira metade, quando o casamento aparentemente sem problemas começa a desmoronar.
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Crie a arte que quiser sobre o tema do casamento: ela nunca chegará aos pés da obra de Bergman.
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Não precisava de uma duração tão extensa, mas garante bons diálogos e frases de efeito elegantes ao estilo do Bergman.
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Com atuações colossais, Cenas de um Casamento é tão realista que chega a assustar. Mesmo que justificável, a longa duração me incomodou um pouco.
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Direção impecável!
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Minha mãe me chamou de velho a cada diálogo transcorrido: Almas em desencontro sob o mesmo teto.
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15/11/08
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Do casamento perfeito, à crise, à separação e aos reencontros esporádicos, num relacionamento "mundano e imperfeito", mas sobretudo demasiadamente humano. O casamento e a tradição não comportam essa explosão de veracidade que é o amor. Obra-prima.
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Os pensamentos que vêm à tona (mas que geralmente não são ditos pelos casais) são todos transformados nos mais profundos e ricos diálogos nesse Bergman que tenta englobar (para mim, com sucesso) diversos temas universais de relacionamentos amorosos.
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As variações enigmáticas e complexas de uma longa vida em comum, pontuadas por reflexões de teor universal em forma de diálogos proferidos e interpretados assombrosamente por Ullmann e Josephson.
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Diversa abordagem da vida a dois que torna difícil apontar qualquer falta de Bergman no seu tratamento dos relacionamentos amorosos.
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Filmaço da poooooooorra!!!!!!!!!!!!!!!!
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.5 Lógica científica: 9.5 Nota: 9.66
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Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, este é o amor multipolar dado e recebido que nos faz sentir vivos todos os dias. Mais sinceridade impossível.
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Depois de uma longa (obra completa de 5h) discussão sobre rotina no casamento (principalmente os problemas sexuais), com enfadonha "lavagem de roupa suja", a tese conclui sobre as "vantagens" do amor livre. Exclusivo para amantes de programas tipo BBB...