- Direção
- Roteiro:
- Abdel Raouf Dafri (roteiro original), Nicolas Peufaillit (roteiro original), Thomas Bidegain (roteiro), Jacques Audiard (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- ,
- Duração:
- 155 minutos
- Prêmios:
- 67° Globo de Ouro - 2010, 82° Oscar - 2010, 62° Festival de Cannes - 2009
Lupas (16)
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Ao percorrer seis anos de prisão de um jovem de 18 anos, vemos seu amadurecimento e sua evolução no crime. Cumprir tarefas desde limpeza até como representante em uma negociação fora do estado, vemos Malik(numa ótima interpretação de Rahim) passar por várias provações para poder sobreviver e para poder garantir um futuro ao sair da prisão. Audiard mostra muito bem uma visão de vida sem outra alternativa, e como os pecados de Malik o rondam sempre. Belíssima música para a singela cena final.
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O aprisionamento é reforçado pela proximidade da câmera de Jacques Audiard e pela fotografia apagada, escura.
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13/11/10 - Um excelente filme que retrata a vida nos presidios da França, a xenofobia e a intolerância religiosa. Com um roteiro muito bem feito, com personagens complexos e narrativa competente.
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Qual sistema te favorece? O processo de corrupção do ser perante caminhos sem volta, encruzilhadas que se reencontram e o combustível que move essa jornada por oportunidade, prazer, poder, liberdade.
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Recolhe o melhor das obras de máfia e prisão antigas, agrupa e atualiza estes elementos para um contexto atual e os incorpora precisamente em uma história de culpa e redenção. Ótimo filme!
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Forte, expressivo. Um triste retrato cruel da natureza humana animalesca.
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Assim como em "Entre Os Muros da Escola", o diretor utiliza-se de um microcosmo da sociedade francesa atual - representado pela população carcerária - para tratar da imigração árabe e da relação destes imigrantes com os franceses tradicionais.
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Filme de máfia cuja crueza está a serviço de um roteiro que impacta e não deixa o espectador sossegar por muito tempo.
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Tem um primeiro ato excepcional mas depois se torna maçante e irregular. Achei algumas escolhas estéticas bem duvidosas.
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Filme desigual, começa muito bem, até os meados do filme, é muito chamativo, e prende, depois, fica DIFUSO em demasia e cai num marasmo enorme. Não deixa de ser um flme, a ser visto, porém, ficou na promessa.
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Mais um trabalho genial de Audiard.
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Natural e imprevisível, graças ao ritmo alojado nas condições da história. A narrativa não colabora muito para isso, mas mesmo assim não influencia negativamente. A degradação do "vilão" é eticamente original, também merece destaque. Um ótimo filme!
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É isso, esse é o cinema francês!
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Muitíssimo bem amarrado pela ousadia do roteiro, 'O Profeta' é um fiel retrato da realidade dos presídios franceses e conta ainda com momentos de pura genialidade de Audiard e atuações memoráveis.
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Audiard já fez melhor e o cinema já viu coisa melhor. No final das contas, os bons momentos não bastam para sustentar a trama arrastada e excessiva em recursos estéticos, na maior parte do tempo. Meio interessante, meio chato, todo supervalorizado!