O prazer em compor e decifrar imagens. A vida em sua convulsão e imperfeição. A busca da redenção dos erros passados. A contemplação do espaço como elemento da alma. Cinema sensorial, poético e hipnótico.
"Obra" democrática: assista do fim para o início; do meio para o fim; de 1/8 do fim para 1/3 do início ou como vc desejar. O resultado será o mesmo: nada de nada.
Uma densa ode ao caos existencial de tantos microcosmos, todos em simples e mística relação, num compêndio audiovisual quase que delirante. Pela sabedoria de Denis, tudo se funde a uma rara filosofia da desconstrução. Graças a Deus.
Desvinculada de uma preocupação com a linearidade, Denis passeia devagar pelos ambientes, entrega pouco ou nada de bandeja e faz pensar que o intruso sou eu.