A ideia é genial: dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual narram como veem o mundo. A partir daí, somos convidados a um exercício de escuta e observação que nos tira do óbvio ao qual estamos acostumados.
João Jardim pega uma temática dificílima de ser abordada pela sua complexidade, mesmo assim consegue fazer uma obra com o tom de reflexão e beleza a altura do tema.
Até uma boa ideia, mas disperdiçada pelo excesso de papo-cabeça e filosofia barata; ou seja, muito pretensioso, mas sem conteúdo prático. Não é bem um documentário, mas um conjunto de entrevistas sobre a subjetividade do olhar da pessoa, vendo ou não.