- Direção
- Roteiro:
- Hector Babenco, Jorge Durán, José Louzeiro
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 118 minutos
Lupas (14)
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Babenco não abre mão da crueldade ao contar a história de Lúcio Flávio e retratar um período onde as relações promíscuas entre bandidos e policiais eram comuns (e obviamente ainda é), onde chantagem, tortura, traição, interesses escusos e violência fazem parte do dia-a-dia.
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Uma grande história e perspectiva, que nem sempre engrena por ficar demais na especulação e de menos nos atos. "Fulano que mandou", "é mentira", "quem foi?", "eu sei que foi você", "não foi, foi ele"... Lógico que reflete muito uma realidade sórdida e contemporânea, mas como narrativa pouco anda, o que não favorece quando já sabemos o final.
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As idas e vindas da prisão e o jeito torto de "fazer justiça" de Lúcio Flávio acabam por se tornar cansativos. Mas é um ótimo trabalho de Farias, e a estrutura narrativa lembra em vários momentos o estilão scorsesiano de retratar o submundo dos comparsas em colapso.
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Lúcio Flávio é o nosso John Dillinger e merecia um filme a altura (ou até mais de um, preciso ver o do Antônio Calmon). Babenco é competente em mostrar a influência da polícia miliciana no banditismo brasileiro e principalmente em retratar o ambiente de marginalidade e festas particulares que o envolvem. Destaque pra atuação de Pereio e Reginaldo Faria resultando num bom filme do gênero.
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Equilibrado em seu dinamismo, é cinema de gênero ajustado ao panorama brasileiro e mostrando os diversos aspectos em volta de um criminoso - sua individualidade e o contexto em volta dele. Um belo exemplar do cinema comercial brasileiro, que já se mostrou competente em filmes de ação algumas vezes, e poderia investir mais nesse gênero.
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O Cinema nacional não é muito chegado em ação, fita policial. Uma pena! "Lúcio Flávio" é um belo exemplar desse gênero, filme arrojado, dinâmico - em grande forma para expor as chagas da ditadura militar. Muito de deve a representação de Reginaldo Faria.
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Dentro da seara temática inicial de Babenco, com uma dose de didatismo um tanto maior, tal qual O Beijo da Mulher Aranha, mas, ao contrário deste, protagonizado por um ator fraco que mal dá conta do recado. Peréio e Cândido que acabam sobressaindo.
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Bom filme, mesmo com pouco recurso ele se sustenta na direção de Hector Babenco e na boa atuação de Reginaldo Faria
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As externas desse filme são muito bem capturadas. A história é interessante mostrando a corrupta polícia da ditadura militar.
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Demora pra dizer a que veio, mas se constrói numa boa narrativa sobre a vida do bandido em tempos ditatoriais (até atuais), à merce do interesse da imprensa, do consenso público e da polícia de corrupção e violência legitimada, sendo Lúcio apenas vítima.
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12/08/06
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Muito bom... poderiam ter mostrado como e pq ele virou malfeitor, pq eu não me compadeci nem um tiquinho pelo Lúcio Flávio, excelente filme, mostrando as mazelas dos que deveriam zelar pela paz...
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Babenco e sua apreciação por personagens guerreiros,miseráveis urbanos que sobrevivem como podem com mínima ajuda,de muito valor,das poucas almas companheiras que os cercam. Forte como a vida,pouco dinamismo ao cinema.
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Técnica: 9.5 Lógica artística: 10 Lógica científica: 8.5 Nota: 9.33