- Direção
- Manoel de Oliveira
- Roteiro:
- Eça de Queirós (conto), Manoel de Oliveira (adaptação e roteiro)
- Gênero:
- Comédia, Drama, Romance
- Origem:
- Espanha, França, Portugal
- Estreia:
- 13/05/2011
- Duração:
- 64 minutos
Lupas (11)
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Manoel de Oliveira parece se deliciar com a frágil obsessão de seu protagonista. Eu também.
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A simplicidade e a frivolidade dos personagens é um achado, e a concisão exemplar de Manoel de Oliveira coroa um filme memorável.
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O poder da síntese cinematográfica é muito bem utilizado por Oliveira durante os rápidos 60 minutos de duração do filme, em que não há espaço para subtramas, apenas para a cativante história central.
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08/10/12
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Moral da história, acima da paixão/amor, existe a honestidade. Sem essa nada somos. Um conto simples e honesto, com boa reconstituição de epoca. Infelizmente na fala, dificuldades em 40% na audição. Sou bom de ouvido.
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Planos vazios, sequências longas, palavras ditas no olhar e no silêncio, amor pulsando na mesma medida de sua perdição, apego e as circunstâncias, o esforço em ser melhor, tudo no olhar e contemplação de um idoso de cem anos, de um eterno apaixonado.
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Hummm... Tá... E daí? Acho que não entendi a tal atualização da obra de Eça de Queiroz...
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Oliveira trata o enquadramento como cenário imóvel (teatral) e confia no poder da imagem como formadora de ícones, de personalidades. Nem sempre há atmosfera para que todo o esperado se cumpra...
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Manoel de Oliveira elevando o cinema ao necessário.
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A extrema beleza construída plano a plano por Manoel de Oliveira se reduz a pó em duas sequências, se mostrando frágil e irreal demais para se sustentar.
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É sempre emocionante ver qualquer obra que Manoel de Oliveira produza, mesmo com seus mais de 100 anos. Mas este, apesar de seus momentos engraçadinhos, não levanta voos maiores.