Lupas (72)

Um surpreendente grande filme, com um final marcante e um roteiro que faz a maioria dos filmes brasileiros morrerem de inveja, já que essa obra que levou o oscar é argentina. Não tem como assistir a sequencia do estádio e não se encantar.

Técnicamente impecável e cheio de poesia cinematográfica.

Indecifrável em sua totalidade, o longa é tecnicamente esplendoroso. É cinema inteligente e original, e de um final maravilhoso.

Novela disfarçada de cinema autoral.

Um exemplo grandioso do que o cinema argentino é capaz de fazer. Excelente.

É notável a desenvoltura com que Ricardo Darín se locomove no universo de Campanella, e sua naturalidade para a interpretação.

Um filme emocionante, extremamente bem construído.

Mesmo um pouco confuso, principalmente para quem não é familiarizado com a história argentina (que verá inconsistências na trama), o roteiro é inteligente e aborda vários temas com o mesmo equilíbrio sutil. Campanella conduz magistralmente cada sequência (com a edição entrecortada dosando o suspense na medida certa), de forma a manter a verossimilhança até nas situações improváveis, mesmo sendo coerentes com o contexto (a "confissão", por exemplo). Ótimas atuações de Darín, Villamil e Francella.

A técnica do filme é apenas a cereja do bolo. De tirar o fôlego.

Uma mistura de gêneros que, veja só, deu certo! Campanella fez um excelente trabalho e entregou um belo filme.

É um trabalho desequilibrado, com um 'plot twist' que quase faz o filme desandar de vez. Mas as reviravoltas surpreendem, e a direção de Campanella é segura - o plano-sequência do estádio é muito interessante. Ponto baixo para a maquiagem.

Roteiro correto e diálogos bem amarrados ao universo dos personagens, e as atuações de Darín, Vilamil e Francella tornando críveis aqueles tipos, além do bem realizado plano-sequência no estádio fazem desse filme uma grata surpresa.