- Direção
- Asghar Farhadi
- Roteiro:
- Asghar Farhadi (argumento e roteiro), Azad Jafarian (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Irã
- Estreia:
- 01/01/2010
- Duração:
- 119 minutos
Lupas (15)
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Um estudo das relações humanas frente a uma situação limite. Uma reflexão da posição da mulher na sociedade iraniana. Um thriller envolvente, ágil, é quase impossível tirar os olhos da tela. Asghar Farhadi é um dos grandes realizadores da atualidade.
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Farhadi em direção correta e ótimo roteiro (como é de praxe), num clima de mistério envolvente.
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Com grandes atuações e um clima de tensão, Farhadi realmente tem o dom de criar situações e relações interpessoais onde pequenas mentiras podem desencadear grandes problemas e nos faz refletir sobre o papel da mulher no casamento e relacionamentos no Irã.
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O trunfo da obra está na condição que o diretor determina para o grupo de amigos, que logo ao se depararem com uma situação qual não tem controle, perdem a compostura e são entregues aos seus instintos mais particulares e egoístas.
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Procurando Elly, acima de qualquer reflexão social do seu país de origem retratada de forma afiada, é um excelente exercício cinematográfico. O cinema utilizado de forma certa e direta.
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Hipnótico do início ao fim, confirma Farhadi como um diretor de camadas e filigranas desvendadas sutilmente. Todo o elenco é um achado imperdivel.
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Após a 1ª 1/2 h despretensiosa, o roteiro engrena e, mais do que levantar questões sobre a sociedade do país, mostra as consequências de uma "mentirinha à toa". A direção sensível e o elenco competente mantém o interesse, ainda que a trama seja simples.
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04/09/10
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Assim com em A Separação, o diretor controi uma narrativa envolvente, movimentada, que prende a atenção. No fim a encruzilhada moral da protagonista, tendo que decidir entre mentira ou verdade.
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Um filme carregado de realidade, bem filmado, interpretado, repleto de questões sobre o papel da mulher na sociedade iraniana, mas que, infelizmente, não estabeleceu um vínculo comigo. Algo muuuuuuuito diferente do que ocorreria em A Separação.
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Muito, muito tenso, me chamou a atenção a construção da história que achei interessantíssima, a direção do filme foi algo brilhante fez parecer tudo tão real, e que elenco excelente.
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Objetivo e marcante,com uma simplicidade repleta de força. Direção excelente de Faghardi.
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A forma como o filme se transforma da calmaria ao turbilhão - que se mantém até o final -, é impressionante e eletrizante, chutando de vez para escanteio todos os preconceitos com o cinema iraniano. E ainda é inteligente ao incitar muitas discussões.
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Um cinema direto, onde a encenação é algo tão forte que deixa de ser um aspecto e passa a ser a existência do filme, ainda que naturalmente pertubadora. Uma grande surpresa que prova que o cinema pode ser mais potente no que ele tem de mais objetivo.
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Impressiona pela coloquialidade transformada numa torrente de problemas e pela força de tensão conseguida com a combinação de elementos simples. Um roteiro criativo em muito tempo entre os lançamentos.