
- Direção
- Claire Denis
- Roteiro:
- Claire Denis (roteiro), Jean-Pol Fargeau (roteiro), Herman Melville (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 92 minutos
Lupas (13)
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A câmera demonstra uma impressionante fidelidade ao corpo, a natureza, a lapidação do tempo. Filme inquietante de Claire Denis.
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Trabalha perfeitamente o conceito de corpo dócil do filósofo Michel Foucault. É um filme cinzento ao abordar o rigor da padronização neste tipo de ambiente; a disciplina, o teor uniforme e a dureza do exército criam toda uma mecanização no homem, que anula o seu subjetivismo e o toma como um ser automático e brutal ao mesmo tempo. A mulher dançando é a antítese dionisíaca para isso.
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Claire Denis explora interessantes imagens naturais de Djibuti para criar entre trabalhos e exercícios um verdadeiro ballet visual com uma trilha potente, onde a inveja e o ciúme terão consequências que levam ao mais baixo nível humano.
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O balés do corpos, o embate entre a simbologia do mar e da liberdade e a opressão do cotidiano, da falta de objetivo e necessidade da existência do grupo, dos sentimentos e desejos velados. Um exercício de contemplação.
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Tem seus méritos mas essa dispersão gritante de Claire arrebenta qualquer disposição (afinal de que adianta planos tão belos narrados naquela horrenda voz-off monocórdia?). Ver soldados passando roupa e cascando limão... Pelo menos tem Lavant dançando.
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Claire DeniszZzZzzz
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Transmutação em todos os sentidos.
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Denis e a cinética particular de seus personagens, corpos presos a sensações incendiárias. Mais contemplação e som, menos fechamentos: este é um dos lemas do seu cinema.
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18/07/13
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Meu primeiro Claire Denis, e já fiquei impressionado! Inúmeras sensações são evocadas da sua fotografia instigante, contemplativa, e também do indivíduo reprimido, preso na sua condição firme e inabalável. Bela atuação de Denis Lavant
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Possivelmente o melhor final nesses cento e poucos anos de cinema.
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Toda vez que tocava aquela música vinha na minha cabeça que algo muito grandioso iria acontecer, e não me enganei, a grandiosidade do filme é a contemplação.
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O homem não pertence a lugar nenhum, a câmera também não. Denis é estupenda.