- Direção
- Claude Chabrol
- Roteiro:
- Ruth Rendell (romance), Claude Chabrol (roteiro), Caroline Eliacheff (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Policial, Suspense
- Origem:
- Alemanha, França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 112 minutos
Lupas (13)
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Um retrato sinistro de psicopatia de ritmo cadenciado e sempre envolvente.
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A atmosfera de suspense e drama é bem construída, deixando a expectativa de perigo iminente. E assim vai até o epílogo, cujas resoluções exageradas não convencem e deixam a sensação de que os roteiristas decidiram chutar o balde, estratégia que não funcionou bem aqui. Por outro lado, Bonnaire e Huppert estão fabulosas: uma apoiada na frieza; outra, no cinismo.
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Me parece que os filmes de Chabrol pecam pelo excesso de previsibilidade ainda que pese meu pouco conhecimento na filmografia do cineasta francês. O que é relevante em Mulheres Diabólicas é de fato seu teor de cunho social num embate entre suas segmentações e convergências. Consegue chocar o espectador pela frieza das personagens e da sequência final ainda que eu pessoalmente veja um problema seríssimo na possível interpretação deste discurso.
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Uma química entre duas pessoas dispostas a fazer o mal poucas vezes vistas, em um suspense que se faz excelente por se apropriar de elementos básicos sem o uso de cenas aterrorizantes unicamente como fim, mas como caminho. O tom realista é uma coisa bizarra.
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Comecei com o pé direito no cinema de Chabrol. Não havia lido nada a respeito do filme e demorei um pouco para entender a premissa. Confesso que não estava esperando o rumo que a obra toma.
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Essas duas mulheres estão possuídas ou fugiram do sanatório.Só pode!
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12/01/12 -Com uma narrativa inquieta e instigante, Chabrol criou um suspense onde a tensão é constante tanto para a revelação do que acontecerá com a família, como ao desvendar o passado da dupla protagonista. Chabrol era mestre em fazer suspenses.
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Chabrol coloca em cena o vazio existencial, a solidão e as pulsões mais degradantes de seus personagens. É um mundo indiferente e pessimista - e que só poderia terminar em um surto demente, surreal e de farta ironia. Huppert e Bonnaire estão impagáveis!
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Marx ficaria feliz com esse filme.
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A trama é típica de "Cidade Alerta", mas o roteiro é bem trabalhado e os personagens convencem, principalmente pela boa atuação do elenco. O clima de suspense aumenta na medida certa e o final é impactante, apesar de não agrada a qualquer público.
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Elenco soberbo em cena, diálogos sensacionais e uma crítica pungente ao vazio existencial que influencia pessoas comuns a fazerem coisas inimagináveis. Chabrol era um mestre.
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Uma das obras-primas de Chabrol, um clássico sobre a crueldade, seja ela entre mulheres, luta de classes ou simplesmente pelo prazer mórbido de se maltratar alguém.
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Fraquíssimo, enfadonho, uma decepção.