
- Direção
- Roteiro:
- Stefan Zweig (argumento), Howard Koch (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 86 minutos
Lupas (19)
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Ophüls tem na câmera uma pena para escrever (ou reescrever) um romance que toca nas feridas que a humanidade não deixa de estancar. Stefan Brand passa pela vida e não se enriquece, nem a enriquece. Lisa traz em si uma visão de quem vive a vida fiel aos seus sentimentos nobres. A tragédia está formada, sem grandes arroubos físicos. Tudo se dá no imo da consciência de cada protagonista. E no final Brand caminha para dar fim a algo que nunca valorizou: a vida! Um clássico!
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Um melodrama menos meloso e mais dramático onde troca-se a pieguice por sofisticação.
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Filme maravilhoso! Uma atmosfera e fotografia incríveis, onde Ophuls consegue recriar a Cidade de Vienna, num melodrama muito bem realizado.
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Melodrama em estado puro, fatalista e melancólico. Sobram impossibilidades, amores perdidos, lágrimas e tragédias. Poderia ser um exagero sem fim, mas não é. A sofisticação e elegância da câmera de Max Ophüls garantem o encantamento, o artifício, a beleza, a sensação de ter visto algo de grande valor na tela.
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Ophüls filma de forma clássica e brilhante uma Viena do início do século XX e conta com uma Joan Fontaine marcante e dolorida nessa trama de obsessão e amor tão profundo e inacreditável que permeiam toda uma vida de esperanças e decepções.
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Lindão. Começo especial, singelamente e na respeitável grandeza feminina, vemos a moça se arrumando e fazendo de tudo pela atenção do cavalheiro. Exagerando pra cacete - amnésia brutal - o rapaz não faz o mesmo e leva ela à tristeza mortal.
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Uma história simples sustentada por várias nuançes (as cenas da escada, principalmente) e pela bela construção de personagens que, apesar de também não ser muito original, contribui para todo o encanto do filme. Destaque para o belo final.
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Cheira e tem gosto de primeiro amor.
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the time would pass me, not in days or hours, but in the distance between us
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Elegância e ternura saltam aos olhos em uma jornada narrada sob o domínio da concisão. Os menos emotivos também podem ser pegos pelo pé.
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A miséria de não conseguir enxergar o que você mais necessita.
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A obra-prima de Max Ophüls. Perfeito do começo ao fim. A fotografia é deslumbrante. A história, bela e comovente. Joan Fontaine é uma das atrizes mais adoráveis do cinema.
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Me decepcionei um pouco com este filme. Não que ele seja ruim, nada disto,tem algumas qualidades em especial seu clima soturno flertando muito com o film-noir. O que me incomodou foi o excesso melodramático em um estória de amor improvável um tanto piegas
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29/01/11
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Lindo e elegante, com incontáveis planos inacreditavelmente belos. Filme para assistir tomando vinho e comendo um queijinho francês.
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Mais uma versão - piegas -, de "Gata Borralheira". Incomoda principalmente por ressuscitar aquele ideal antiquado da mulher "virgem e submissa ao homem", típico da época.
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Mesmo trabalhando com elementos do texto que dispõem de pistas que serão recompensadas mais à frente na trama, Max Ophüls exerce mesmo seu domínio sobre a idéia da sucessão da ação, uma gerando a seguinte.
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Dá até pra morrer
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Boa história, até o "não-reconhecimento". Apesar do cara pegar todas, só com amnésia para se esquecer de uma mulher com o olhar de Joan! E nem do beijo ele lembrou! Depois disso, vira roteiro "mulher bonita gosta de cafajeste"... Bela trilha sonora!