- Direção
- Roteiro:
- David Cronenberg
- Gênero:
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- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 92 minutos
Lupas (18)
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Da longa fase mais física cronenberguiana, tem momentos de tensão genuína, mas vai ficando à irritante à medida que seu mistério central se esclarece. A personagem responsável pelos desdobramentos trágicos da história é indefensável.
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Ótima direção de Cronenberg. Tem boas atuações e um clima de tensão que só vai aumentando culminando no ótimo clímax. Demora um pouco pra engrenar e às vezes o desenvolvimento é lento demais. Mas tem várias cenas marcantes, principalmente as mortes. O roteiro é muito bom. Mais um ótimo filme do diretor.
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Não sei exatamente o que pensar sobre o cinema do Cronenberg, saio sempre num misto de agonia, nojo, ao mesmo tempo que dou muita risada com suas soluções esdruxulas e sua bizarrice intencional. Uma mistureba entre Psicose, Alien e Inverno de Sangue em Veneza que gera alguma tensão e entretém , mas passa longe de discutir qualquer coisa em torno de relação familiar.
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Embora ainda presente alguns problemas de um cronenberg que está quase por se encontrar (sobretudo técnicos), aqui já vemos todos os sinais de maturidade do diretor. Ao tratar um tema complexo como traumas familiares com um filme de terror, mantendo total respeito por forma e conteúdo, o diretor dá o prelúdio do que seria sua carreira, principalmente após videodrome. Filmaço. Permanecerá atual enquanto famílias existirem.
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Filme e história de pura bizarrice (Cronenberg né!). Meio chato, mas acho que na época deve ter incomodado, hoje não mais.
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Os melhores momentos envolvem a condução do suspense (principalmente aquilo que é externo a ação, instiga e potencializa a imaginação pela falta de nitidez), o envolvimento psicológico não é dos mais intensos, as metamorfoses meio esdrúxulas até...
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Difícil definir em poucas palavras, mas mais uma pedra semi-preciosa de início de carreira do diretor canadense.
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O Alien de Cronenberg. Depois de 'Brood', o cineasta viraria mestre e assim foi - a arrepiante cena das crianças no final supera até o mais malicioso dos efeitos sonoros que poderiam roubar o poder solo da imagem. Simplesmente perturbador.
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Os distúrbios da mente, o limite carnal e a degradação da sociedade moderna. Cronenberg deixa o recado: A raça humana está prestes a ser dominada pelo mais esquizofrênico instinto animal. Não recomendável para principiantes...
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"Plantamos sementes de abóbora"
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Uma trama surrealista muito bem articulada, onde as relações familiares, principalmente dos pais com os filhos, estão bem aprofundadas. O final é espetacular.
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Cronenberg com seus surreais e grotescos tocava em muitos pontos.A materialização do ódio,da raiva é muito interessante e o modo como é mostrada,a estrutura calma do roteiro.O clima misterioso,direto,no qual nunca sabemos o que ocorrerá,é ótimo de ver.
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Não chega a assustar e aterrorizar, mas causa uma tensão.
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Filme que representa a maturidade de Cronenberg, que dosa muito bem o suspense psicológico com horror visual.
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Um pseudoterror à la Argento. Cabe à boa vontade do espectador relevar (ou não) suas inúmeras falhas. Ao menos nesse aqui, Cronenberg investe mais na história e menos na pornografia. (E de mau-gosto a presença de crianças no set em cenas violentas).
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Psicose do Cronenberg, coisa linda.
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Os frutos da raiva e descontrole gerando seres deformados e mortes de inocentes é a base para esse estranho conto de horror, cercado de fúria contida e sangue, mais uma vez conduzido por Cronenberg, mesmo não tendo a mesma força de suas outras obras.
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Cronenberg materializa os traumas do passado num filme triste e tenso, principalmente em seus trinta minutos finais.