- Direção
- Samuel Fuller
- Roteiro:
- Samuel Fuller (roteiro), Dwight Taylor (argumento)
- Gênero:
- Policial, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 80 minutos
- Prêmios:
- 26° Oscar - 1954
Lupas (16)
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Como em qualquer obra de Samuel Fuller as imagens são furiosas, quentes, ambíguas. Os personagens vivem no abismo, desajustados tentando sobreviver na selva impiedosa de uma grande metrópole. São reféns da fatalidade, peças em um esquema incompreensível para eles. Filhos da tragédia urbana. Cortejam a morte por vocação e necessidade. É um filme com problemas, mas que se dane, é poderoso!
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O romance é chocho. De resto, é um filme que tenta até não ser propaganda mas no fundo acaba sendo. É curto pelo menos
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Envolvente demais e com um elenco fantástico. Cai muito bem ao colocar os comunistas com sua representação real de perigo à estabilidade de um país. Como todo os outros Fuller é cheio de detalhes forçados (aquelas roubadas de carteira são absurdas), corre demais em vários momentos.
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A maestria de Fuller e a inspirada interpretação de Thelma Ritter elevam a qualidade do filme, mas que não é surpresa tratando-se de Noir. Porém, tem óbvios exageros no roteiro: Como a polícia e uma organização de "perigosos" idealistas ficam refém de um único ladrão pé de chinelo desarmado? E que romance sem química!!!
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Pontuais cenas acima da média não conseguem tornar sólida uma obra com desenvolvimento de personagens tão abruptos - as relações da protagonista são absurdamente instantâneas. Tipo de filme que você esquece que já viu depois de pouco tempo.
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Nunca fui muito favorável à demonização dos socialistas mesmo sendo um capitalista convicto. Além de maniqueísta este filme consegue não ter sentido algum. O tal micro-filme não tem propósito e o romance dos protagonistas é bastante chocho.
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Feminista, antipatriota e marginal, a violência filmada por Samuel Fuller toma, no clímax, ares catárticos, fazendo-nos, incontrolavelmente, juntar nossos punhos aos de Richard Widmark para socar Richard Kiley. Grande encerramento.
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Mesmo com a visão política que possui, o filme trás uma boa discussão sobre objetivos e motivos pelos quais lutar, ideia muito bem representada pela figura de Moe. Noir de qualidade pelas habilidosas mãos de Fuller.
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09/08/14
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É incrível relembrar como as prioridades antigas de boa qualidade eram distintas das de hoje em dia. Filme anistórico, todavia, em seu valor e na sua importância na solidificação do gênero. Jamais será apenas outro noir!
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Fuller longe de seu auge estético, consegue conduzir com elegância e ternura um dos filmes "policiais" (mas tbm drama e romance) mais interessantes que já vi, contando ainda com uma dupla de atores que nos encanta pelo charme e pela competência.
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Por que demorei tanto para conhecer o Fuller?
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As clássicas lutas entre opressores e oprimidos, além da preferência pelos marginalizados, fazem deste pequeno noir um grande filme pela força que brota em seus personagens, desesperados pela sobrevivência, suando pelas suas vidas difíceis e complicadas.
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Além do "romantismo" ridículo do roteiro, há um pressuposto (alías toda a base da trama) que não combina com punguista comum: para que teria guardado um microfilme inútil? E, considerando segredo de Estado, por que não lhe tiraram o filme "à força"?
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A relação de Candy e Skip é um tanto inverossímil. Mas esse é apenas um pequeno detalhe nesse ótimo noir, de trama instigante, roteiro bem escrito e ótimas atuações. Thelma Ritter está excelente.
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Noir de primeira categoria, com personagens bem formulados e um grande roteiro.