- Direção
- Howard Hawks
- Roteiro:
- Burton Wohl (argumento e roteiro), Leigh Brackett (roteiro)
- Gênero:
- Aventura, Faroeste, Guerra, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 114 minutos
Lupas (15)
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Não é uma obra-prima, mas "Rio Lobo" é um belo desfecho na excepcional filmografia de Howard Hawks.
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Senti uma certa artificialidade especialmente nas atuações que me deixaram um pouco frustrado com Rio Lobo, esta sensação aos poucos foi desaparecendo enquanto o filme mantinha o interesse de pé até seu final de certa apoteótico ainda que Hawks repita demais Onde Começa O Inferno em seu fim de carreira.
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Durante uma pausa nas filmagens, John Wayne recebeu o Oscar de Melhor Ator por Bravura Indômita (1969) entregue por Barbra Streisand no The 42nd Annual Academy Awards (1970). Quando ele voltou, todos os membros do elenco estavam usando um tapa-olho, incluindo seu cavalo.
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John Wayne em sua vida de cercos, reconhecendo o valor dos homens dignos e buscando justiça. Aqui é apenas parte da história, após uma longa e maravilhosa preparação (prólogo de 40 minutos fantástico), montada entre a esperteza de tantas tiradas e infinitas pauladas de pinga. No excelente elenco, destaque ao trio de moças, ativas e maliciosas. E ao gigante Jack Elam: "- Conseguiu pegar o homem da porteira? -Nessa hora ele está em outra porteira esperando São Pedro!"
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Hawks fez, em pleno ano de 1970, um filme aos moldes dos faroestes estadunidenses clássicos rodados entre o final da década de 30 e de 50.
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Bom mas inferior aos outros westerns de dinâmica de grupo do Hawks.
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Outra brilhante encenação sobre conflitos partidos do código de ética masculino, explicitando desta vez a estupidez da guerra, para desembocar o jogo de arquétipos (o xerife, a "mocinha", o outsider) que Hawks iniciara com Rio Bravo e seguira em El Dorado
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24/09/07
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Uma das obra mais simbólicas dentro de um contexto hawkiskiano.
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O elenco não é nenhuma maravilha, mas levando em consideração que foi o último filme de Hawks, e que normalmente o último filme de cineastas daquele mesmo período eram bem abaixo da média de suas respectivas carreiras, 'Rio Lobo' é acima da média.
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Para assistir na fogueira tomando cachaça, contando causo e ouvindo música caipira com os amigos.
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Embora menor que seus antecessores em grandiloquência e momentos inspiradores, Rio Lobo ainda possui um ótimo timing comico com Jack Elam e John Wayne em sintonia. A operação que envolve o roubo do ouro no trem é uma das mais fantásticas do gênero.
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Técnica: 10 Lógica artística: 10 Lógica científica: 8.5 Nota: 9.5
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A despedida de Hawks é uma admirável e sensível homenagem à amizade, tema presente em todos os seus grandes filmes. Na sétima arte, poucos trataram o companheirismo com tanta reverência e maestria.
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Sem um roteiro convincente, o filme tenta se sustentar no "jogo de gato e rato", mas sem muito sucesso. Não há tensão ou mesmo uma condução mais séria da trama, cuja "caçada" parece mais uma pelada de casados x solteiros no final de semana.