Lupas (14)

O título do filme vem do álbum "Strange Days" do The Doors e uma versão cover da faixa-título do álbum é reproduzida no filme.

Uma premissa interessante que acaba no óbvio e banal.

Uma zona muito interessante. Cidade em caos, guerra civil, desordem e promiscuidade em toda esquina. Todos pontos que se refletem na história também. A tecnologia da realidade gravada é um diferencial legal pra caramba. Elenco muito interessante: Fiennes num dos mais diferentes, a putaria sofrida de Lewis, Sizemore e Fichtner sempre deixando suas pontas marcantes.

Filmaço de ação. Sociopolítico, bem atuado, intenso e emocionante. Um clássico de sua década com a cara dos anos 90, eu ouso dizer. Bastante desvalorizado.

O velho problema da premissa instigante que se perde no desenvolvimento. A ideia do contrabando de emoções permitia excelentes caminhos, mas Bigelow se perde em uma trama estufada que só não desanda de vez graças a uns bons momentos de ação e ao sempre competente Fiennes, capaz de convencer tanto como algoz quanto como herói.

Poderia acontecer de uma vez ou outra diretores com a competência de Bigelow viajarem por outros gêneros para redescobrir estilos e exercitar o ofício. A obra reflete discussões iniciadas em Neuromancer; um cyberpunk repleto de polêmicas e sujeira.

A história é boa mas meio confusa,e o tom é esquisito.Mas prende a atenção.

Como trama policial é bom, embora desnecessariamente confuso, fruto de um roteiro que cria uma verdadeira salada mista em suas intenções. Como ficção científica tbm é bom, embora seja ofuscada.

A mistura da sensibilidade da Bigelow com o espetáculo de Cameron.

06/09/96

DO CARALHO!

Técnica: 9.0 Arte: 7.0 Ciência: 7.0 Nota: 7.66

filme bem diferente, mas cansativo.

O filme é uma brincadeira sobre o fim do mundo e uma espécie de prenúncio da era da internet e da exploração virtual. A atmosfera noir e os bons atores completam o produto.