- Direção
- Theodoros Angelopoulos
- Roteiro:
- Theodoros Angelopoulos (história), Tonino Guerra, Thanassis Valtinos
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Itália, Grécia
- Duração:
- 127 minutos
Lupas (14)
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Uma busca por significados nas estranhezas de um mundo frio e distante. Uma jornada sobre a perda da inocência frente aos horrores do ser humano, mas também da descoberta de algo novo e bom em meio as desilusões da vida. Theo Angelopoulos filmou com delicadeza uma história onde o tempo é a própria angústia de viver e sentir. Um primor visual e narrativo.
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É inegável a meticulosidade nas cenas (algumas boas lembram Jodorowsky), deixando aberto o campo de visão na métrica, representando a solidão em cada passo dos irmãos. Seria o homem até então desconhecido a figura paterna? Ao menos uma alegoria, sim. Esse talvez seja, porém, o único significado interessante durante a viagem. O filme disfarça a falta de conteúdo com várias idas e vindas e o que fica de mais forte mesmo é o marasmo.
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Cansa de imediato, até melhora um pouco depois que a história pega, mas não salva mais. Não há necessidade alguma da falta de informações e da quantidade absurda de tempo morto. Tem boas imagens e a desolação dos pequenos é marcante, mas o desinteressante é maior.
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Simbolismos lindíssimos e uma história calmante e bela. É o melhor road movie da história e nada irá mudar a minha opinião.
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Filme de contemplação técnica e com uma narrativa muito envolvente - mesmo o melodrama não sendo meu tipo favorito. Angelopoulos cria verdadeiras pinturas com sua câmera através de planos longos, travelings e alguns planos sequência
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Um dos maiores filmes já feitos. Tentar entender as diversas simbologias neste filme é o maior desafio. O filme não é sobre crianças procurando o pai, e sim sobre uma nação desolada e nebulosa, outrora o berço da cultura, à procura de sua identidade.
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A lembrança que tenho desse filme é linda, mas assisti há mais de 20 anos.
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Se eu gritasse... Quem me escutaria entre o exército dos anjos?
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O filme parecia ser o fecho definitivo e perfeito de um ciclo de desencanto pós-Maio de 68, que rendeu obras-primas indiscutíveis, Profissão Repórter, sintomas de picaretagem, O Último Tango em Paris e grandes filmes que saíram da moda, Paris, Texas.
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Felicidade e beleza, crueldade e tristeza; um mundo sendo descoberto por duas crianças que buscam um sonho incerto, escondido na neblina. Metáforas bem construídas, trilha sonora marcante, direção excelente e final sublime. Obra prima perdida no tempo...
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15/04/11
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Drama comovente e com fotografia encantadora, deixa um mistério magistral. Se fosse menos lento seria melhor.
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É preciso enxergar além da neblina que tenta a todo custo ofuscar a nossa visão, e então veremos belezas inenarráveis.
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Criança tristonha à procura do pai? Parece feito para ganhar Oscar de Filme Estrangeiro (Inclusive, lembra muito "Central do Brasil")... Só esqueceram de acrescentar uma desgraça no roteiro, para o pessoal da Academia chorar!