- Direção
- Nicholas Ray
- Roteiro:
- Nicholas Ray (roteiro), René Hardy (romance e roteiro), Gavin Lambert (roteiro), Paul Gallico (diálogos adicionais), Vladimir Pozner (não creditado)
- Gênero:
- Drama, Ação, Guerra
- Origem:
- Estados Unidos, França
- Duração:
- 102 minutos
Lupas (10)
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O roteiro foi constantemente alterado ao longo das filmagens, causando muita angústia e perplexidade aos atores, e Nicholas Ray achou toda a experiência desanimadora. Embora o filme tenha sido reconhecido como um de seus melhores, foi um fracasso de bilheteria.
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Pior que a falta de coragem foi a falta de caráter. Pior que a covardia foi a falsidade. Grande filme.
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Diferentemente do aviso de “Careless talk costs lives”, Ray com muito cuidado e sutileza desconstrói em pleno deserto a vida dos soldados, explorando cada uma de suas fraquezas, expostas nos seus diálogos e nos seus olhares.
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Duro conto em que NIcholas Ray questiona os limites do heroísmo e da covardia. Um bom embate psicológico entre os personagens e como de praxe tenho dificuldade em adentrar aos filmes de Nicholas Ray, o porquê não tenho noção.
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Não entendo as comparações com Fuller, se ele viveu a guerra e traz isso pro cinema, Ray é o oposto, é inocente e caricato, e qndo se mete a refletir sobre heroísmo não convence. Tecnicamente tem seu valor, mas assista Baionetas Caladas e veja a diferença
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Se após Bitter Victory afirmou Godard, Ray ser o cinema. Tal meráfora encontraria, anos mais tarde, abrigo na definição de Fuller sobre essa arte. Mas tudo ganha maiores contornos na imaginação de quem faz refletir tais palavras nessa obra-prima rayniana.
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Existe um aspecto dândi em Ray, que muitas vezes contamina o processo de leitura da obra. Bitter Victory sofre desse mal, em sua tragédia íntima, e em sua denúncia dos horrores da guerra, tema que o cinema já fabulou um sem número de obras (ím)pares.
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As relações entre liderança/heroísmo e os sentimentos que emergem destes. A transmutação da imagem em puro produto sensorial, em um jogo de perde e ganha que transforma homens em bonecos. É o homem com seus fantasmas e nenhum juízo de valor. Obra-prima!
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O capitão covarde e ressentido que parte em uma missão suicida e apesar de todos os seus erros e falhas acaba retornando herói de seu "amargo triunfo" sabendo ser na verdade o vilão. Um tour de force pelo deserto e pelo drama desse personagem.
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A guerra sem brilho,sua crueldade e baixeza expostas em ambiente minimalista.Não há grandiosidade.Apenas seu lado inútil e desumano. Mesmo quando a cooperação era necessária,o egoísmo se sobrepõe. O que vale uma medalha pra uma vida de remorso ?