
- Direção
- Roteiro:
- Cyril Hume (história e roteiro), Richard Maibaum (história e roteiro)
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 95 minutos
Lupas (11)
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Os principais fabricantes de cortisona da época, Merck nos EUA e Glaxo no Reino Unido, estavam preocupados com o impacto que esse filme teria no público e sua disposição de tomar o medicamento se prescrito por seu médico. No entanto, na época do lançamento deste filme, formulações mais novas e melhores da droga, juntamente com um maior conhecimento de seus usos e limitações, reduziram (mas não eliminaram) os efeitos colaterais experimentados pelo personagem Ed Avery.
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Maravilhoso de início, mostrando a rotina cansada e longa do homem. Se perde bastante após a saída do hospital (teria sido muito mais interessante mostrar a doença), já havia a incoerência de esconder o segundo emprego mas a transformação em psicopata é muito forçada - a resistência da mãe, quando Mason quer imitar Abraão, é artificial, faltou intensidade.
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Mason tinha uma tarefa difícil pela frente e a cumpriu com louvor. O perfil problemático do homem que flerta com a psicopatia ao abusar de uma droga que lhe deveria assegurar apenas o bem estar é daqueles no limiar da caricatura, mas essa armadilha foi vencida. Na direção, mais um Ray vigoroso, com suas cores vivas e pertinentes ao enredo.
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A dúvida sobre a cura psicopata ou a morte certa que transforma a vida de todos, se tornando em uma trama bem interessante. James Mason se destaca.
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Ver James Mason se tornando um psicótico, pra mim é o melhor aqui. Grande atuação.
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Sinceramente não sei se consigo ver uma crítica ao modelo estrutural da família americana, afinal de contas estamos falando de um psicopata alucinado contestando estes valores. Me soou um discurso falso e berrante apesar de ousado.
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Sombras que abatem, espelhos quebrados, atalho da loucura - é a queda do homem na sociedade do faz de conta. Nicholas Ray traz o desajuste para o centro do lar, os planos engolem a família, a casa é o assombro do terror. Filme sobre a suspensão do real.
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Quando um autêntico filho dos padrões encontra a realidade angustiante e se volta contra seu opressor, o próprio sistema, da forma mais brutal possível, tornando-se o próprio sistema personificado e desmascarado. Maior Ray.
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Poucos filmes em blu-ray ganham ainda mais força com o avanço da tecnologia do que esse.
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Bom e dócil pai de família que se torna um tirano conservador quando se utiliza de uma droga. Um grito feroz e pintado a mão de Nicholas Ray.
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God is wrong.