- Direção
- Roteiro:
- Nicholas Ray (adaptação), Charles Schnee (roteiro), Edward Anderson (romance)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Duração:
- 95 minutos
Lupas (13)
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Desde seu primeiro filme Nicholas Ray se dedicou a contar histórias dos marginalizados, dos infelizes que vivem nas sombras, dos amargurados transformados em saco de pancadas do destino. Era como ele se sentia. Sua visão de mundo. Usava o Cinema para extravasar, dar algum sentido as coisas. Sempre com muita dignidade e um olhar de equivalência com seus personagens. Um belo começo. Um filme honesto.
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A cena inicial do helicóptero foi a primeira cena dirigida por Nicholas Ray.
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Não foi um filme que conseguiu me envolver tanto emocionalmente mas é muito bonita a estréia de Mann na direção. O teor fatalista de solitário dos personagens está presente desde o início da projeção.
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Ray estreia com uma daquelas tramas sobre a inevitabilidade do destino, porém oferece um protagonista com nuances, em coadunância com o estilo noir. É possível pressentir o que espera Bowie, só não se sabe exatamente quando ou como. Uma estreia promissora de um diretor que deixou sua marca em trabalhos posteriores.
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Já no prólogo percebemos que o resultado final seria trágico, em um mundo que não foi feito para esses jovens absolutamente ingênuos.
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O amor do casal rende um pequeno encanto ao espectador, grande parte disso se deve ao contraste em que se move tal relação, que é a criminalidade a qual o protagonista está inserido. O que acaba trazendo tanto um bom e belo romance quanto um bom filme de ação. A pureza de uma paixão em torno da obscuridade do mundo do crime, no fim, resta a amargura entre esses dois universos.
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Um semi-filme de estrada, bem bonito visualmente e bastante envolvente. Destaque ao casal principal, Cathy é uma doçura e a inocência de Granger ajuda a suavizar suas atitudes. O romance é dos bons, mostra a afeição surgindo, os sentimentos são notados.
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03/07/17 - Ray estreou fazendo um drama bastante humano, real e tocante.
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A girl and a gun
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Talvez seu grande ponto seja revelar a consistência do cinema de Ray desde seu início. Ainda assim um filme precursor do rompimento juvenil com a sociedade no cinema, além de uma linhagem de road-movies. "Um dia quero conhecer esse país que cruzamos".
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Primeiro tiro de Ray no Cinema é um filme muito pessoal e amadurecido, talvez, na própria vida do cineasta. Retrato implacável e emocionante do sistema capitalista que em nada denuncia ser o trabalho inicial de um artista. Muito bom.
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É a versão de Ray da tipica história de casais envolvidos com o crime, personagens deslocados porém totalmente humanos tentando ter alguma esperança nesta vida que por várias circunstancias nunca foi justa com eles.
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Incrível como Ray capta belas imagens e alcança um alto nível poético já em sua primeira obra, de constante beleza ao narrar aqueles dois jovens, condenados ao presente e a realidade, mas mantendo esperanças de fazer tudo valer a pena e serem felizes.