Lupas (12)

O controle narrativo de Siegel responde em boa parte pelo interesse despertado com relação à história. Assim como o assassino vivido por Marvin, queremos saber o que leva alguém a uma postura tão estoica diante da morte iminente, e desvendar esse mistério é o cerne da investigação.

Este último filme do grande Ronald Reagan, é o único da carreira em que interpreta um personagem de má índole.

Perfeito no que se propõe, um misterioso e empolgante neo-noir de primeiríssima linha!

Um filme de gênero gangster/noir pra ninguém reclamar. Estiloso até o talo, contando com uma direção fudida de Don Sieguel, atuações super cool de Lee Marvin e John Cassavetes, uma dama fatal deliciosa, além de um roteiro afiadíssimo. Acredito que o Tarantino deve ter visto esse filme várias vezes.

Living is dangerous.

Hemingway total, esbanjando testosterona e muito bem representado pela direção do Siegel e as atuações de Cassavetes e Marvin. Style demais as corridas com fundo projetado.

Não supera a versão de 1946, mas é um baita filme. Também pudera, tem Lee Marvin chutando bundas, Don Siegel invocado na direção, e um clima que remete ao melhor do Cinema de Gângster/noir. E tem Ronald Reagan já dando indícios de seu lado desprezível!

Um dos grandes exemplares do gênero que Siegel tanto se dedicou. Não chega ao original de Siodmak, mas também esse nunca foi o objetivo.

Seco,cru e direto. O elenco espetacular se faz em um filmaço do esteta Siegel,mestre de cenas policiais e impactantes. Enxuto,vai sempre em linha reta,com flashbacks - aqui vão bem,não poderiam ficar de fora - e bem sujeira.A pegada noir só acrescenta.

Mais um pouco de Lee Marvin e seria um dos melhores da década

Escudado numa boa história, a atuação pifia de alguns interpretes, oscila a cotação do filme em apreço. Direção segura de DON SIEGEL.

Desastre total! O remake, por assim dizer, descaracteriza completamente o argumento original de Hemingway; só o flashback dá uns 4/5 do filme, e as cenas de corrida são um lixo. Como se não bastasse, ainda tem a assombração do Reagan. Deus me livre!