Lupas (33)

Lucio Fulci chutou o balde de vez. O que vale aqui é a pura e simples liberdade de criação, não importa a lógica ou qualquer coisa parecida. É o triunfo da encenação, do exagero e do absurdo. Um pesadelo de formas e sons viscerais, angustiantes. E ainda tem o final mais desgraçado e maldito que se possa querer. Para rever sempre.

O terceiro ato do filme praticamente abandona a parte sensorial até então, partindo para um caminho mais de ação do que terror propriamente dito. Isso, porém, não estraga tudo porque o início possui um clima propício de medo. A câmera na mão do diretor permite alguns sustos genuínos, mas parece que Lucio Fulci esquece de dirigir as atuações (ou escolher melhor o elenco). De qualquer forma, compensa assistir.

Se era pra ser aterrorizante vi um filme deveras engraçado, não só pela patetice dos atores ( de todos eles) que não conseguem enxergar o limite do over-action (está mais para atuações de filme pornô barato) e também pelas cenas ridículas de olhos furados, cabeças explodindo e toda aquela sanguinolência fake que não creio que engane meu afilhado de 5 anos de idade. Enfim, uma bosta.

Gosto de filmes de terror,e tinha muita expectativa nesse.Que foi frustrada.É um pesdalelo bem atmosférico.Mas não é meu tipo de filme.

Bom terror faz falta e a crítica não hesita em rechaçar qualquer obra recente que tenta emular a qualidade dos clássicos. Agora me impressiona essa capacidade de preencher o vazio ovacionando essa requintada furada, cavocada dos anais do esquecimento.

Fulci opta por deixar o roteiro de lado para aproveitar suas técnicas asquerosas e causar incômodo em quem assiste. Certamente, não é um filme linear, mas entretém àqueles que estão dispostos a mergulhar nesta loucura. O final é interessante, por sinal.

As falas gravadas em estúdio sem sincronia com a boca dos intérpretes incomoda muito mais que a falta de sentido a qual ele se propõe, sem nunca conseguir encantar com seus litros de sangue jorrando por jorrar. Fulci é um diretor bem aquém de Bava.

Delirante, ilógico, grotesco, visceral, acachapante, brutal. Uma das obras-primas do maestro Lucio Fulci e um dos terrores sensoriais mais criativos de todos os tempos. Essencial para os fãs de horror.

Temos aqui certamente algumas das cenas mais aterrorizantes, chocantes, asquerosas e desconfortáveis do cinema de horror fantástico. Fulci genial.

Um bom filme de terror, mas que não merece a fama que tem. Tem uma boa atmosfera, violência gráfica bastante sádica e mortes bem criativas, além de uma trilha sonora interessante. Porém, a falta de tensão e a narrativa apática comprometem a experiência.

Ok... e?

Lucio Fulci abre uma das sete portas do inferno para livremente fabular em seu universo fantástico, onde os mortos voltam a andar sobre a terra e o espectador fica como Lisa e John, sem acreditar e entender o que se passa.

O dia em que o cinema se rendeu a mente de Lucio Fulci.

Um filme desolador, incômodo e enervante - a sensação de pesadelo e surrealismo macabro se estende do início ao fim, consolidada pela direção ousada de Lucio Fulci e a trilha sonora bastante eficaz de Fabio Frizzi.

Achei confuso , com cenas de mau gosto . Decepcionante .

Como trash e gore é muito bom, só peca na trilha sonora e na continuidade das cenas.

Assumidamente um surto cinematográfico de Fulci, que se propõe a apenas a uma finalidade, causar sensações explorando as possibilidades de seu cinema sensorial.

O final compensa os clichês do início. O mocinho tem a pior mira que eu já vi.

Se fosse possível qualquer diretor filmar o pior pesadelo que alguém já teve, ainda assim não seria tão aterrorizante quanto 'Terror nas Trevas'.

Irritantemente irregular. Fulci parece mais preocupado em desfilar técnicas fodonas fragmentadas de maquiagem e composição de cenas (o que seria legal caso o filme fosse um trash) do que desenvolver uma boa história com atmosfera de horror constante.