Eastwood oferecendo como ator o que faz com o pé nas costas: rabugice, tiradas politicamente incorretas e uma energia incansável pra desbaratar esquemas de bandidos. É bom pegar a sessão ciente dessas suas características.
As discussões sobre o método de Harry continuam, enquanto na segunda parte ele rejeita se tornar um vigilante, aqui continua tudo igual, vilões caricatos, um parceiro(a) descartável, perseguições e muitas mortes, introduz uma personagem feminina que traz um contra ponto a visão de Harry, e discute o papel da mulher, tem a organização negra, pacífica e incriminada, e no final o filme se entrega a um desfecho óbvio e simples, bem abaixo do mostrado anteriormente, mediano.
Tão bom como os outros do personagem.
Espetacular acompanhar Dirty Harry, um policial sem medo do crime, sempre buscando agir corretamente e se incomodando com as frescuras e progressismos que vão matando o mundo - cada rangido dele é de vibrar.
A sequência em Alacatraz é muito boa. E tem um momento que me surpreendeu bastante, não esperava acontecer. Confirma as previsões de Callahan.
Clint Eastwood ainda demonstra fôlego para viver Harry Callahan, sua figura imponente carrega o filme. Mas o desgaste é evidente, tanto na trama mal elaborada, quanto na direção sem criatividade de James Fargo. O embate final em Alcatraz merece destaque!
Não tão espetacular como Dirty Harry (1971) e Magnum Force (1973),mas mesmo assim um excelente filme de ação,com impecável atuação de Clint como Harry Callahan.