- Direção
- Masaki Kobayashi
- Roteiro:
- Shinobu Hashimoto, Yasuhiko Takiguchi (história)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Japão
- Duração:
- 135 minutos
- Prêmios:
- 16° Festival de Cannes - 1963
Lupas (27)
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Esse é um dos maiores marcos cinematográficos. O filme é perfeito em todos sentidos possíveis fico muito feliz de ver esse filme (e sim é minha primeira vez). A única coisa que posso dizer é o que diretor não merece o reconhecimento devido e que esse filme consegue constratar com outro marco que é o Sete Samurais.
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É através da poesia visual que Kobayashi constrói sua elegia da luta do indivíduo contra o sistema, a tradição, a própria mortalidade. O homem comum se levanta contra as esferas de poder, contra o vazio moral do estado totalitário. Mas a triste verdade é; A história é escrita pelos vencedores. Um dos grandes trabalhos de mise en scène da história do Cinema. Obra-prima absoluta!
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O código de ética e sociabilidade do Japão retratado através de uma jornada com traços épicos, que carrega uma espiritualidade produzida pelos postulados subjetivos e coletivos presentes naquele meio. A narrativa com os seus saltos e retornos possui um dinamismo que deixa a história quase que com um quê místico, elevando o seu caráter grandioso.
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Filme fortíssimo que vai de encontro a linha do cinema japonês de trabalhar com narrativas em flashback com maestria. Também vai muito bem ao discutir o fim da era do samurais, nesse sentido a luta final e o seu desfecho é muito simbólico e dos momentos mais marcantes do cinema.
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Os enquadramentos compulsivos e milimétricos imergem o espectador em uma crítica severa às tradições e suas cascas, desvendando seus cernes cruéis. A cena do ritual em si é sensacional.
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Na mesma medida que é narrativamente instigante e cinematograficamente impecável, propõe diálogos atemporais, ao discutir a validade das tradições e as relações de poder que as envolvem. Profundo e arrebatador.
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É de uma sabedoria ímpar em estrutura narrativa. Uma intrincada dobradura, pacientemente e aos poucos desvendada pelo espectador, em meio a um uso cirúrgico de flashbacks, diferentes perspectivas e diálogos profundos e abalizadamente filosóficos.
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Belo, belo e belo... e aquela fotografia do duelo?? Maravilhosa...
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Kobayashi nos conta sobre tragédia, vingança, violência, honra samurai (fazendo também uma crítica a ela) sempre com uma força dramática e estética que encanta. A parte final, principalmente, é um espetáculo à parte.
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Espadas e discussões nunca se cruzaram tão bem. E olha que isso foi feito de forma orgânica, não sendo um filme pedante ou pretensioso.
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O paradoxo da honra.
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Uma das grandes obras do cinema japonês, trazendo uma forte e pungente reflexão sobre a relevância do homem diante de sua imagem. A narrativa é perfeita e seu desenvolvimento é magnífico. Final de forte expressão e significado.
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Se o cinema um dia encontrou a perfeição, não teria medo em dizer que ela deixou um pouco de si em Harakiri.
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O orgulho do samurai japones e suas dificuldades na era feudal, medo, sofrimento, interesses pessoais e soberania mostrados perfeitamente em pouco tempo, a sequência de flashbacks torna tudo mais imprevisível e aguniante.
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O peso gradual atribuído a cada palavra e cada gesto universalizam essa análise emocionante das distorções de honra, dignidade e tradição que até hoje geram questionamentos nesse sistema de relações sociais movido pela injustiça.
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Filme bom mais deixou um pouco a desejar pelos comentários a seu favor .
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28/12/13
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Um épico intimista de força descomunal.
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Um drama profundo que mostra o potencial do cinema japonês.
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Os olhos suspeitos dão boas-vindas ao diabo.