- Direção
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- Roteiro:
- Alessandro Parenzo (roteiro e argumento), Cesare Frugoni (roteiro - não creditado), Michael J. Carroll (baseado no conto - não creditado)
- Gênero:
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- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 96 minutos
Lupas (23)
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Impressionante como Mario Bava mantém a narrativa sempre no limite, no grau máximo de tensão, a qualquer momento tudo pode explodir em fúria e loucura. É um filme cruel, seco, sujo, desesperado, psicologicamente angustiante. A brutalidade humana em um estado puro de transgressão. E ainda tem uma revelação final de uma ironia absurda. É para acabar com os nervos de qualquer um.
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Testa a paciência do espectador sequestrando-o junto com as demais vítimas em um jogo de suspense de contornos sádicos. O domínio narrativo de Bava eletriza e mesmo as passagens supostamente mornas são apenas um sopro temporário de sossego para mais umas pisadas no acelerador. Na última cena, uma simples fala redimensiona e justifica parte do que se havia visto até ali.
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Bava on fire!
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Uma desesperadora ilustração sobre o ser humano, no seu lado mais negro. Nesse conflito. você só vai querer ser a inocente criança dormindo.
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Imprevisível do início ao fim, não nos permite piscar transpirando uma tensão limite ininterrupta que demonstra o quão habilidoso e injustiçado foi Bava, um verdadeiro mestre da manipulação de imagem e expectativa. Aqui seu domínio transborda em crueza e violência, sem se ater a importância dos personagens dentro do carro, aqui não existe distrações e muito menos concessões. Uma aula de cinema como testamento.
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Dentre todos os filmes de Bava que vi , este definitivamente foi o exemplar que mais me causou terror, medo, aflição e agonia curiosamente em seu filme que em tese é um mero suspense. Consegue surpreender genuinamente sem abusar de furos e reviravoltas infactíveis.
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Intenso, mórbido, frenético, exagerado. O mais diferente dos filmes de Mario Bava, mas um de seus melhores. Prova a versatilidade do mestre do horror gótico ao apresentar-se 100% à luz do dia e em locações. E que final!!!
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Uma "aventura" suja, asquerosa, suada, desonesta, sangrenta e desconfortável.
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Uma ruptura no cinema de Bava, em que o cru substitui o estilizado. O close é o maior artifício em "Cães Raivosos", pois o que importa para a tensão são as expressões (lembra até Leone).
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Mais uma aula de Mario Bava.
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Chocante e bem-filmado sequestro, cravado de medo e cheio de cenas marcantes - como o milharal e o mijo. Os vilões são realmente ruins, o perigo existe, então a tensão vai ao limite o tempo todo. Desfecho especial, imprevisível mas absurdamente lógico. O ponto fraco é o de sempre: a dublagem italiana, artificial e gritada, é cansativa demais!
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Filme tenso e muito criativo. Uma obra-prima de Mario Bava, que nos surpreende com um final inesquecível.
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Não estou acostumado com o cinema de Bava, afinal, Rabid Dogs é o primeiro trabalho que assisto, então não sei se todos os seus filmes seguem essa linha. O que eu sei é que tive uma grata surpresa neste suspense de tirar o fôlego. Final esplêndido.
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Extremamente de gênero, italiano policial, personagens interessantes com boas atuações. Um dilema que leva a situações para expor esses personagens a conflitos filosóficos. Ótimos diálogos. Lembra Straw Dogs. A disposição nos bancos determina relações
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De um vigor impressionante, um filme incansável, movimento constante e para completar um final sacana daquele, não há.
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MUITO FODA!! Está facilmente entre os meus favoritos do gênero!
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Ultra-mega-hiper-blaster-foda²
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Experimento físico realizado por um mestre da manipulação que se comunica não por palavras mas por corpos em movimento, sujos, suados e ensanguentados.
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Dose Bava para Insônia, mas tem umas duas ou três sequencias bem legais, incluindo o final.
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E a minha cara de taxo quando vejo que eu estava sendo enganado durante todo o filme? Bravo, Bava, bravo!!