- Direção
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- Roteiro:
- Mario Bava (roteiro), Alfredo Leone (roteiro), Alberto Cittini (cenas adicionais)
- Gênero:
- Origem:
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- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 92 minutos
Lupas (25)
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Filme que é a mais pura artimanha. Um jogo de encenação, um tormento onde nada é o que parece. O pesadelo fantasmagórico esculpido por uma câmera voluptuosa e demente. É uma obra surreal por excelência, um conto de pura ambiguidade e irrealismo; a quintessência da poesia macabra. Talvez o trabalho mais pessoal e misterioso de Mario Bava. Absolutamente deslumbrante!
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Filme que filma a si mesmo, em um exercício até certo ponto narcisista, e não funciona nem como comédia... Superestimado, como todo Bava.
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Uma ópera que beira a insanidade entrelaçando real e fantástico em cena, onde Bava orquestra sequências visuais instigantes acompanhados de uma trilha absurdamente sinistra, que até causa apreensão aumentando a escalada do suspense, mas como terror acaba ficando aquém de trabalhos anteriores.
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Aparentemente sou voto vencido mas os gialli me parecem todos muito iguais, sempre com a mesma pegada e enredo. Focam sempre em algo no sobrenatural e na loucura de seus personagens , ótimos cenários no exagero e em atuações overs até o talo.Enfim, não me cativa mais.
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Curioso ter saído a versão original no mesmo ano que INVERNO DE SANGUE EM VENEZA. Ambos trabalham uma narrativa delirante e labiríntica, cuja ambientação é uma cidade com ares históricos e arquitetura marcante. Dos melhores filmes do Mario Bava.
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Não consegui ver o que de tão especial alguns veem nessa obra. Não funciona como terror, como suspense ou como obra de fantasia/surrealismo.
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Mais superficial, flagelador e falso que teatro infantil de ensino fundamental.
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10/11/13 - Eu não consigo ver tanta qualidade nestes filmes de terror italiano.
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O ponto fora da curva do cinema de terror italiano, junto de "Os Passos". De uma beleza imagética impressionante, ainda que escorregue na breguice em algum momentos.
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Os filmes dos italianos Fulci, Bava e Argento tem um charme inversamente proporcional ao seu orçamento. Ao contrário dos demais atores, Telly Savalas é um colosso em cena e o misticismo e o mistério da câmara de Bava deixam a gente querendo mais.
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Entender todo o surrealismo da obra certamente é tarefa para poucos (talvez nem o próprio diretor consiga), mas a construção das cenas de suspense/terror é elogiável, assim como a bela presença de Elke Sommer se destaca em meio a tanta loucura.
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Complexo e fascinante, Lisa e o Diabo me prendeu de tal forma, com sua trama sombria e sua trilha lírica, que assisti-lo me foi como um quebra-cabeças aterrorizante. O inferno aqui toma a forma da loucura, dando a este uma aura vivida de terror.
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O filme mais difícil de Bava. Quem se rende as loucuras, sai extasiado. Grande experimento, com um terceiro ato dos mais "porra louca" do cinema.
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Telly Savalas de vilão chupando pirulitos, só poderia ser Obra-prima.
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Alain Delon do Paraguai e Gina indelicada vivendo uma história de amor a lá Ghost, cheia das morte, e com a participação especial do Dr. Abobrinha, como o fiel da balança tinhoso, chupando seu pirulito e criando manequins personalizados iradíssimos. Show!
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Um bom teatro, porém dos mais bregas possíveis. No entanto, devo admitir: o final é dos mais geniais do cinema.
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Um pesadelo hipnotizante, assustador e com um final entre as coisas mais absurdamente hilárias do cinema. Apesar de ter gostado, a cada filme que vejo do trio Bava/Argento/Fulci perco um pouco daquele "choque" da novidade.
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Elegante e lúcido como poucos do gênero,Bava explora a figura estranha de Telly Savallas,brilhante,inserindo-o em uma história surreal,às vezes mística,numa mansão sobrenatural. Saboroso de ser assistido.
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História sem pé nem cabeça, que não consegue escapar da autoparódia.
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Uma obra-prima que usa da liberdade de expressão para arrancar do papel momentos negros. O desfecho é vibrante, e define o talento de seu diretor.