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8,7
Média
84 votos
?
Sua nota
Direção
Jean Eustache
Roteiro:
Jean Eustache
Gênero:
Drama
Origem:
França
Duração:
210 minutos
Prêmios:
26° Festival de Cannes - 1973

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Lupas (16)

  • Desilusão amarga e absoluta. Sonhos que se perderam na medíocre realidade. A morte das fantasias de transformação. Restou o calor dos corpos como refúgio. O ímpeto violento das emoções. É um filme em transe, maldito - de personagens atolados na perdição de suas contradições. Uma convulsão do seu tempo, de todos os tempos. É ao mesmo tempo o clímax da Nouvelle Vague e uma nova experimentação de imagens e sensações. Filme capaz de devorar o expectador, mas é um sentimento único se deixar engolir.

    Zacha Andreas Lima | Em 04 de Novembro de 2023 | NOTA: 10.0
  • Eustache chega com uma voadora no peito de 3h30 cheia de ousadia, intelectualismo e irreverência dando um novo gás praquela Nouvelle Vague pegada Godard. Reflete sobre o pós-Maio 68 e o zeitgeist de Paris da época numa relação a três de personagens profundos. Como diz Alexandre (espécie de alter ego), ele gosta de ruminar, são 3h30 ruminando (uma sacanagem do autor c/o público ao meu ver), imerso em reflexões aleatórias, repletas de contradições lógicas, individualismo e até certa arrogância.

    Josiel Oliveira | Em 13 de Setembro de 2019 | NOTA: 8.5
  • 16/07/11-Um intenso ménage-a-trois vivido na desilusão do pós-Maio de 68, mostrando o mundo intelectual parisiense. Com estética da Nouvelle Vague e filmado em 16mm e preto-e-branco, conta com 2 atores ícones da Nouvelle Vague Léaud e Bernadette Lafont.

    Eduardo Scutari | Em 10 de Maio de 2017 | NOTA: 9.5
  • Tem o charme da novelle vague, algumas sequências de diálogos brilhantes e outras vulgares ou desnecessárias, mas também me parece um filme um pouco redundante em sua proposta. Apesar dos personagens honestos não senti muita conexão com seus dilemas.

    Eliezer Lugarini | Em 29 de Junho de 2016 | NOTA: 7.5
  • Quando as pessoas são tomadas pela arrogância, elas tendem a esquecer de que são humanas!. Principalmente alguns poucos membros do Fóruns .A arrogância dos espertalhões é especialmente ridícula

    Jose Paulo de Araujo Pietro | Em 18 de Maio de 2016 | NOTA: 4.5
  • Quando ao fim os monólogos de Alexandre dão lugar ao discurso arrebatador de Veronika não é só uma geração inteira falando, é Eustache falando, na apoteose da politique-des-auteurs, onde sentimos toda a dor e incongruência da alma de um artista.

    Álvaro | Em 13 de Janeiro de 2016 | NOTA: 9.0
  • Uma sucessão de dialéticas estavelmente divinas que captaram como poucos os fundamentos relacionais da sociedade francesa pós-revolução.

    André Vidazinha | Em 24 de Maio de 2015 | NOTA: 10.0
  • Representa não só o turbilhão de emoções presentes nas relações sexuais, mas também todo o sentimento de uma geração. É de uma fúria contida que, graças ao talento dos envolvidos, soa como poesia na tela. Nouvelle Vague em sua mais pura essência.

    Francisco Bandeira | Em 07 de Março de 2015 | NOTA: 10.0
  • Demora para embalar, a montagem é estranha (fade in e fade out toda hora para mostrar a passagem do tempo) e os enquadramentos são demasiado comuns, mas a força dos diálogos não deixa a obra ficar entediante.

    Gian Couto | Em 31 de Dezembro de 2014 | NOTA: 7.5
  • Devasta, atordoa, fascina. Poucas vezes o cinema sucumbiu a algo tão exaustivo e tão recompensador ao mesmo tempo. Eustache extrai todo e qualquer sentimento dessa geração que tinha o vazio existencial como seu maior inimigo. Colossal e inesquecível.

    Nilmar Souza | Em 03 de Setembro de 2014 | NOTA: 9.5
  • Técnica: 9.5 Arte: 9.5 Ciência: 9.0 Nota: 9.33

    Ma Rodrigues Barbosa | Em 31 de Agosto de 2013 | NOTA: 9.5
  • Três horas revelam-se pouco quando se pensa em passagens e amostras de emoção que apenas o tempo é capaz de revelar. Falta tempo à libertinagem, contra a gratuidade do pornô, do sexo fácil, do clima artificial.

    Edward Jagger DeLarge | Em 22 de Agosto de 2013 | NOTA: 10.0
  • De uma franqueza intensa, mostra uma concepção de estranha de amor. Porém, oferece belos diálogos e imagens que encantam. Complexo como toda tentativa de analisar a condição humana.

    Patrick Corrêa | Em 20 de Junho de 2013 | NOTA: 8.0
  • Filme chatíssimo, amparado apenas no velho papo-cabeça francês de sempre (3h e 1/2 de tortura!). Sem contar o péssimo elenco, que disfarça a pífia atuação, mantendo cigarro na boca em todas as cenas, para desviar a atenção e ganhar um jabá!

    Gilberto C. Mesquita | Em 25 de Julho de 2011 | NOTA: 0.0
  • Muito envolvente,bem dirigido e com várias citações cinéfilas é um grande representante dos ideais de liberdade. Mas será a vida livre fácil e sem perdas ?

    Adriano Augusto dos Santos | Em 17 de Julho de 2011 | NOTA: 8.5
  • Paris. O Preto-e-Branco pós-revolução. Um filme. 217 minutos. Vidas sem rumo. Uma geração com cicatrizes. Mènage à trois. Niilismo. Vazio. Amor. Ódio. Hedonismo. Desprezo. Nostalgia. Embriaguez. Intensidade. Loucura. A conversa franca. O silêncio...

    Vinícius de Castro | Em 14 de Junho de 2011 | NOTA: 10.0