Lupas (15)

Se apoia demais na montagem e nos efeitos de passagem de tempo mas a sensação geral é de cópia barata de Um homem, uma mulher do ano anterior. Texto raso e situações que transitam entre o ingênuo e o real. A química entre o casal parece não funcionar plenamente.

Bem sacada a narrativa não-linear usada c/maestria p/roteiro p/criar a sensação dum longo relacionamento desde o início, sem precisar construí-la. Montagem style, inovador e influente, embora as gags sejam bobinhas e a persona dos 2 tenha envelhecido mal.

Os protagonistas conseguem transmitir as emoções sobrepostas de um relacionamento. O amor acabou? Não, mas o hábito amedronta.

aula de como usar vários tempos na narrativa ao mesmo e continuar um único filme. incrível, mas quase ninguém consegue.

Está mais próximo de um Resnais que de um Bergman e flutua na capacidade de fisgar o espectador. Mas relações a dois são assim mesmo: quem vive é que sabe onde exatamente o calo aperta.

O casamento é a construção de um sólido ninho com problemas de fiação. Mas quem disse que o escurinho não é uma coisa boa de vez em quando?

Além da narrativa em vai e volta, outra coisa que muito há de se admirar nessa obra-prima sobre as várias fases de um relacionamento passando pelo casamento e suas crises é sua montagem interessantíssima.

A montagem é o coração desse grande filme sobre relacionamentos,há verdade em seus vai-e-vens,passando por situações diferentes da vida casada aonde os sentimentos são girantes,realistas,bons de ver. Finney e Audrey fazem uma dupla sensacional.Senhor par

08/08/14

Um bom roteiro e grandes diálogos. Não é espetacular, mas dá oo setimento de pena que Donen só tenha digirido Audrey Hepburn em 3 oportunidades.

Um Caminho Para Dois é um bom filme, muito bom, um tema que hoje e meio que saturado, mais, nada tira a beleza deste filme e dos protagonistas ... Dois grandes atores Audrey Hepburn e Albert Finney que tem passagens belissimas e otima quimica.

Roteiro novelesco que só brilha se bem escorado pelos protagonistas. Porém, com Finley simpático em excesso e Audrey (de olhar triste quase o tempo todo e muito magra, mas com o belo figurino de sempre) artificial, o filme se torna monôtono e sem vida.

Uma delícia de romance com narrativa não-linear dirigido por Donen. Muito,muito bonito.

Ah, se todas as comédias românticas tivessem um décimo das qualidades de Two For the Road...

Brilhante montagem, brilhante timing, brilhante ironia: tudo isso pra construir uma também brilhante observação sobre os altos e baixos de um relacionamento e as contradições ideológicas resultantes da constante mutação do espírito humano ao longo da vida