
- Direção
- Sergei M. Eisenstein
- Roteiro:
- Grigori Aleksandrov, Sergei M. Eisenstein, Ilya Kravchunovsky, Valeryan Pletnyov
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- União Soviética
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 82 minutos
Lupas (16)
-
Quase um século se passou e as injustas relações trabalhistas praticamente não melhoraram, apenas mudaram levemente sua roupagem. Um marco do cinema mundial com louvor, cheio de sequências marcantes, potencializadas pela montagem afinada com a proposta, em que pesem sua trilha onipresente e um certo enviesamento na transmissão de sua mensagem.
-
94 anos depois - quase um século - e esses planos continuam absolutamente vivos, impactantes e desafiadores. O seu poder ainda é avassalador. O discurso pode ter se esvaído, ter ficado perdido no tempo, mas a imagem permanece na sua pura grandeza de Cinema. Obra-prima!
-
Bastante planfetário, o que não chega a incomodar, com exceção da cena em que o bebê é jogado. Apesar do extremo maniqueísmo, ainda sobrevive como um interessante retrato da luta de classes. E, claro, a montagem é hipnotizante!
-
Não me interessa muito, mas pulsa, se expande e contrai a partir do uso da montagem. Obra de um grande cineasta.
-
A especial fluidez, diga-se o que quiser, mas somos presos pelo filme, apesar de ser 'mudo'. A trilha-sonora é algo sensorial. O tema sempre incômodo em Eisenstein. Atração pela aflição física no cinema deste diretor e encontrar atores dispostos a isso.
-
O filme é um misto de momentos de monotonia e cenas incríveis, com um discurso político que exagera em alguns pontos. Mas o resultado é satisfatório, quase que um ensaio visual pra obra maior que é O Encouraçado Potemkin do mesmo ano.
-
Inseriu as imagens de bois trucidados no matadouro. Ideia tão forte que Coppola a reencontrou em "Apocalypse Now", na versão reduzida.
-
Exercício fílmico histórico de Eisenstein, marcado por aspectos técnicos absurdamente a frente do seu tempo e de apreensão intrigante, ainda que com um discurso incisivo demais e muito focado em correria pra lá e correria pra cá.
-
O discurso apesar de didático tem suas boas tiradas e observações mas é a linguagem que permanece em evidência, Eisenstein experimenta novos ângulos, movimentos de câmera e montagem em prol de uma perfeita noção de ritmo.
-
Incrivel como Eisenstein coloca uma ideologia em uma forma cinematográfica coerente e inovadora. Formalismo russo é inaugurado.
-
A sequência final vale todo o filme. O resto é um pouco cansativo mas o visual de eisentein é sempre interessante.
-
A crítica sobre a opressão e descaso com a classe proletária é sim ainda muito atual. Acima de tudo um filme muito corajoso com cenas altamente violentas para a época
-
24/11/10
-
Quando o conteúdo peca, cabe à arte carregar o fardo.
-
"Os mais fortes sempre vencem, apenas se tiver desunião entre os mais fracos." Por um mundo em que "A greve" dure não mais do que sua primeira meia-hora: 30 minutos de cinema em estado de perfeição!
-
Não se esconde,se tiver de mostrar vai mostrar. O roteiro é desordenado e anárquico (como a própria revolução) e as imagens são incriveis,realmente impactantes.