Marcante e com boa história, tem motivo pra ser visto.
Já baseado no padrão revolucionário, na crítica de desocupados ao trabalho e à tradição, traz um safado irresponsável como personagem. Mesmo assim é interessante, exatamente pela simplicidade da história.
Interessante retrato do amadurecimento atabalhoado da juventude suburbana inglesa do final dos anos 50. Um geração que deu o primeiro passo para o mudar o mundo completamente na década seguinte.
A vida sem rumo, os dias no improviso, a consciência cauterizada e as perspectivas altamente suscetíveis ao sabor do vento. Finney em um desempenho formidável.
A velha história do "macho dominante predador que pega suas presas quando quer, deixa-as com a mesma facilidade, depois de usá-las e, no fim, se apaixona". Pelo menos, a montagem não é cansativa, com longos discursos filosóficos, como o cinema francês.