- Direção
- Woody Allen
- Roteiro:
- Woody Allen
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 108 minutos
- Prêmios:
- 50° Globo de Ouro - 1993, 65° Oscar - 1993
Lupas (16)
-
Fiquei surpreendido pela rápida movimentação de câmera, com enquadramentos longe do convencional, nessa experimentação de Allen de um falso documentário. Achei a narração fora de contexto, mas gostei das respostas dos entrevistados complementando suas realidades que estamos assistindo. Dessa maneira abriu mais espaço pros textos de Allen brilharem e em muitas situações isso acontece. Davis e Pollack se destacam dentro de um bom elenco e as reviravoltas dentro de um relacionamento convencem.
-
Talvez não seja o filme mais inspirado de Allen, mas é uma tentativa de remodelagem de seu próprio estilo, um pouco menos satírico e pessoal em uma tentativa clara de ser mais universal para tratar da constante insatisfação humana.
-
A câmera inquieta é quase uma gravação real de recortes da vida conjugal das personagens, e entre um e outro flagra, o uso do mockumentary é perfeito para expressar o não dito e portanto não filmado. Conceitualmente um dos melhores filmes de Allen.
-
Ainda que com toques fantásticos na abordagem, este filme sofre de um problema estrutural cuja causa está no extracampo: o conturbado divórcio do cineasta com Mia Farrow.
-
08/09/11
-
O casamento e as relações humanas podem ser um inferno para algumas pessoas. A partir de uma estrutura diferente, com o entrevistador que nunca aparece e diálogos cortados por vezes subitamente, Allen traz um grande filme, com Davis roubando as cenas.
-
O texto é um dos melhores de Allen, mas a câmera wanna be Cassavetes mais incomoda e cansa do que outra coisa - o uso da câmera na mão encontraria o tom certeiro no filme posterior de Allen (e o 2º melhor de sua carreira), Manhattan Murder Mystery.
-
O universo do outro, a inconstância dos relacionamentos, a durabilidade da união e a validade dos sentimentos, riscos e segurança, é Allen indo muito além do que um olhar sobre a crise da meia-idade, e sim sobre a própria vida com o passar do tempo.
-
Os amantes e seus rumos difusos, clamando pela completude de suas almas inquietas. Os tremores da câmera só fazem amplificar a certeza de que as relações amorosas são junções de neuroses e viver a dois é uma empresa hercúlea.
-
Talvez o menos humorado de sua filmografia,só "A outra" pode ser chamado assim.Mas de uma pungência esmagadora. Apoiado numa estrutura que torna as discussões ainda mais interessantes.A câmera na mão e o volume de diálogos o fazem crescer.
-
Técnica: 10 Lógica artística: 9.5 Lógica científica: 9.0 Nota: 9.5
-
Handycam que acompanha os personagens em seu desequilíbrio psicológico, planos sequências que não poderiam ser de outra forma e Allen na sua mais ousada e interessante mis-en-scéne.
-
Existem nossas ilusões, nossas frustrações, nossos erros e existem as coisas que funcionam, ou que nós fazemos com que funcionem. É a vida...
-
Um retrato critico,pessoal e universal.Coisa linda e rara de se ver
-
Os mais diversos relacionamentos - do casamento perfeito; do casamento arruinado; da paixão passageira entre mulheres mais novas e homens mais velhos e vice-versa - sob a ótica consistente e realista de Allen. Destaque para a agilidade da câmera: ótima.
-
Assista-o. Separe-se.