- Direção
- Roteiro:
- Charles Perrault (conto de fadas), Jacques Demy (roteiro)
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 90 minutos
Lupas (18)
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O que mais chama atenção no filme são as bizarrices, tanto dos cenários e figurinos, quanto da própria história. Ou seja, Demy pegou um conto cuja narrativa data do final da era medieval e o "repaginou" com elementos contemporâneos e alegorias diversas ("nouvelle vague" do cinema francês raiz), sem preocupação com a sequência narrativa (o apaixonado rei azul some da trama) e deixou, assim, à subjetividade de cada um, avaliar o resultado final. Vale pela presença magnífica da bela Catie Deneuve.
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Só os cenários e o contraste de cores já velem a sessão mas de bônus ainda tem um formato pra lá de bizarro e alucinado demais para um conto que se julga infantil. Belíssima diversão.
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05/12/08 -A Parceria Demy & Deneuve é uma das mais deliciosas do cinema.
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Outro filme encantador do Demy, aqui mais ligado a concepção de espetáculo feérico. Cores deslumbrantes e atmosfera infantil!
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Um conto de fadas que discute o poder da beleza onde as simbologias à ela são belíssimas, com o perdão do trocadilho (ao fazer o bolo, cuidar da casa. alerta feminista). Faz jus a A Bela e a Fera com homenagens e uma Direcão de Arte finíssima.
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O trato da imagem, resumindo ao máximo, aproxima a fantasia infantil à psicodelia, tudo contornado por um roteiro de camadas discretas. Demy não ficou indiferente aos musicais da Metro, a "Branca de Neve e os Sete Anões" e ao movimento hippie.
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As melhores cenas do filme envolvem as músicas e refletem o gênio que é Michel Legrand. Ele transforma até receita de bolo numa bela música.
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Demy faz o conto de fadas ser ainda mais mágico e imaginativo ao ser um musical com cenas de alta beleza,romance apaixonante e canções lindas. Rei Marais e o incesto recebem um cuidado adulto.E Deneuve é princesa admirável,parece brotar para uma fábula
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Rico figurino, musica de muito boa qualidade, fotografia idem, fazem desta fantasia musical, um filme imperdivel.
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Com todo seu colorido e brilho, Demy cria um musical baseado na fantasia juvenil com pitadas de temas adultos, mas consegue ser altamente tedioso para qualquer tipo de público.
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Um delírio musical que encanta os olhos e não se envergonha de sua cafonice, pontuado por canções meigas e adocicadas na medida. Demy era mestre no que fazia.
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A chave está na simplicidade e no encanto da narrativa. Suas cenas dirigidas com cuidado e trilha sonora são um verdadeiro deleite. Demy fez de Peau D'âne um feito admirável para o Cinema de Fantasia, um conto de fadas filmado. Obra prima do gênero!
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Ameaçado por um roteiro irregular, Demy em nenhum momento leva aquilo a sério, e é aí que reside a incrível força deste filme. Muito sobre o amor, mas mais sobre a admiração dos nossos sonhos e também da nossa real condição de admiradores.
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Surreal e lírico, um conto um tanto sombrio sobre a mitologia dos contos de fada, ao mesmo tempo que é ácido e irônico com a realidade que representa, mostrando uma certa hipocrisia cercando tudo, belíssimo!!
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Um conto de fadas realmente fantasioso. Não tive chance de conhecer o livro, mas o filme é extremamente criativo e audacioso. Muito bom. Coloco como únicos pontos negativos um final abrupto demais e um certo excesso nos números musicais.
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Hilário, daqueles filmes que seriam melhores apreciados se vistos sob efeito de drogas alucinógenas.
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Encantador!
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Demy conserva muito de uma arte teatral, que pelas lentes do cinema se torna simplória, mas, de um jeito estranho, eficiente. Tratando de incesto, discriminação e a sociedade absolutista francesa, junto com cores e música, é um conto para todas as idades!