- Direção
- Douglas Sirk
- Roteiro:
- Edna L. Lee (história), Harry Lee (história), Peg Fenwick (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 89 minutos
Lupas (26)
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Provavelmente o auge do melodrama de Douglas Sirk. Grande filme, visualmente vistoso e tematicamente arrojado.
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Douglas Sirk mistura o cinema socialmente crítico de Stanley Kramer com o ultracolorido e tradicional de Vincent Minnelli. E o resultado é uma versão menos utópico e mais coletivista de Desencanto, do David Lean. Obra-prima!
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De encher os olhos.
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Sirk filma seus personagens com uma delicadeza única, e eleva um melodrama aos moldes do cinema holywoodiano da época à um patamar bem distante da média. Coisa linda.
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Uma melodrama que jamais aconteceria na vida real, cabendo ao cinema o prazer de vivenciarmos algo tão bonito.
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Douglas Sirk realiza o que na superfície pode parecer um melodrama banal e comum, mas que se revela um ataque a hipocrisia social estabelecida na sociedade americana. Não importa o jogo de aparências, a mesquinharia humana. Lute, viva e deixe viver.
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27/05/11 - Melodrama romântico sem cair no pieguismo, que faz uma critica sutil à sociedade americana e seus preconceitos. Excelente atuações do par protagonista, e visualmente muito belo, com cores, iluminação, direção de arte, figurinos e fotografia.
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A gente até perdoa um ou outro deslize melodramático porque Sirk leva ao pé da letra a tese que cinema é imagem e também porque era um sujeito com culhões.
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Tudo aquilo que inspirou Todd Haynes a fazer Carol, num melodrama com a protagonista tendo seus impulsos e desejos sufocados pela pressão social, mas no fim das contas, o céu permite muito mais do que a sociedade.
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As cores exuberantes auxiliam a contar uma história que é puro espelho de seu tempo, mas encontrar resquícios da mentalidade retratada aqui não é raro em nossos dias. Mas por que uma narrativa tão veloz?
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Claro que a mensagem do filme para a época talvez fosse relevante mas hoje em dia ela é bastante irreal, completamente fora da realidade que vivemos 60 anos depois deste filme, o que certamente é um avanço na nossa forma de pensar e viver em sociedade.
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Poderia ser um melodrama qualquer em outras mãos, mas Sirk usa sua elegância europeia para criar um filme delicioso que permanece atual: é válido sucumbir ao ostracismo social e conceitos alheios em detrimento da sua própria felicidade? Resposta: não.
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Quando um visual espetacular é não mais que um dos lados do prisma de excelências concretas, indivisíveis e refratadas no além-tempo de nossa percepção, seja ela digna de admiração ou estudo. Grande filme.
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A aflição de Wyman é sentida,seu pesar e vazio atingem quem assiste.Sirk tem ótimos símbolos,sinceros e expostos,contra o preconceito. De que adianta fazer tudo pelos filhos,deixa-los serem o centro ? A vida anda,pesos diferem.Sigamos o necessário...
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Apesar do exagero tradicional nos melodramas de Sirk, a mensagem ali contida sobre a sociedade é absurdamente atual e infelizmente sempre será.
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Incrível como cores, texturas e temperaturas impulsionam a construção emocional junto à delicadeza das atuações e o moderado melodrama da história, que traz ódio, aparências, conservadorismo e vidas condenadas pela coerção social através do luxo visual.
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Se existir um uso de cores mais intenso, por favor, me avise.
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Melodramas assim ficam a um fio da breguice, não é o caso desse onde a beleza está muito mais na forma de contar uma historia que parecia comum, Sirk era um poeta das cores.
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A história é meio improvável e o casal Hudson/Wyman não tem lá muita química, mas o timing perfeito de Sirk, ao melhor estilo Howard Haws, compensa tudo e faz deste melodrama algo muito acima da média.
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Técnica: 10 Arte: 9.0 Ciência: 8.5 Total: 9.16