- Direção
- Nicholas Ray
- Roteiro:
- Roy Chanslor (romance), Philip Yordan (roteiro), Ben Maddow, Nicholas Ray
- Gênero:
- Faroeste
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 110 minutos
Lupas (28)
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Mesmo em seus momentos mais tranquilos, "Johnny Guitar" é pura intensidade e emoção. É um filme de sensações à flor da pele, diálogos explosivos, cores que dominam a tela e rasgam os personagens. Quase uma epopeia barroca. Daquelas obras que justificam a ideia de fazer filmes. Um símbolo do Cinema de Nicholas Ray. Obs: Impagável o duelo entre Emma (a negação do desejo) e Vienna (a força do desejo).
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Nas cenas em que os cavalos cavalgavam perto de uma cachoeira, eles eram equipados com tapa olhos. Os animais tinham tanto medo da cachoeira que não chegavam perto dela sem eles.
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Na primeira camada não há elementos novos, os poderosos do lugar se organizando para enforcar pequenas gangues (Consciências Mortas), a dona de um pequeno negócio resistindo com garra às investidas dos ricos (Os Brutos Também Amam) e por aí vai. Mas a excelência do filme vem dos detalhes, da criação de tempo e espaço, dos dilemas pessoais........
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Ray subverte os esteriótipos do western ao colocar a força feminina no protagonismo e antagonismo, usando o lado pessoal de paixão, rivalidade e inveja como mola propulsora de ódio e violência.
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As cores vivas e variadas no figurino da protagonista as diferenciam dos homens ao seu redor, ao mesmo tempo, ela está no mesmo patamar que eles, com garra e mantendo a linha dura, ela quebra padrões e se encaixa naquele meio.
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Coincidência primorosa assistir este filme tão próximo de uma sessão de "Do The Right Thing", dois marcos do cinema estadunidense que, retratando diferentes épocas e classes, traduzem a miséria de suas personagens ao reduzir a pó seus sonhos americanos.
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Filme apenas ok,com o Technicolor de impacto.Feminismo num faroeste dos anos 50,e até duelo entre as antagonistas,acho que não foi pouca coisa pra época.
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24/03/09 - Com cores fortes, ingredientes de melodrama e grandes atuações, principalmente de Crawford, "Johnny Guitar" pode ser considerado o mais feminista dos faroestes, já que as mulheres são as protagonistas, com direito até a um duelo entre elas.
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É principalmente nos diálogos e no desmembramento psicológico dos personagens que essa mistura de faroeste e filme noir se destaca. Os 50 primeiros minutos são coisa de Deus, depois ainda resta um filme interessante com pelo menos mais 2 cenas marcantes.
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O choque de dois universos soltos no tempo.
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Para Scorsese, uma obra barroca dentro do cinema clássico norte-americano. Para Truffaut, teve mais importância em sua vida do que na de Nicholas Ray. Na certa, um grande filme, apurado na técnica e reinventor na temática.
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Os tons marcantes do Technicolor avivam a narrativa, de bons momentos musicais e notória química do par central. Nicholas Ray no Velho Oeste vale a conferida.
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Se o brilhantismo reside apenas na colocação de mulheres como protagonistas e símbolos de força e heroísmo, sinceramente isso não me convence. Não vi nada de noir neste filme. Bela fotografia e cena inicial.
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Um bom exemplar de um faroeste. Grandes momentos, mas o filme é Vienna e Almma que dominam.
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O faroeste onde os diálogos importam mais que as balas. Subversivo, psicológico, politizado e de uma composição cênica brilhante de Ray, que contornou as limitações da produção. Nos mais variados aspectos, grande filme.
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O faroeste subversivo e político de Ray, onde as mulheres estão sempre em contra-plongée e os homens não passam de seus objetos de desejo. A sequencia inicial compete fortemente com Rio Bravo como uma das mais bem compostas mise en scenes em westerns.
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Simbólico, respeitável e diversificado como só Ray sabia conduzir de uma maneira exemplar. FILMAÇO.
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A subversão do faroeste, protagonizado por mulheres de personalidade forte, com homens praticamente submetidos à suas vontades, coroado no diferente duelo final. Filme intenso e passional, refletido no colorido visual, e com mensagens nas entrelinhas.
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De todos que vi, esse se tornou meu western preferido. Principalmente pela força que se origina com o excelente roteiro, pela crítica ácida a um país conservador e injusto, pela liderança feminina e uma Vienna épica, pelo exímio detalhismo estético...
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Um faroeste bem fuleirinho... Joan Crawford parece uma assombração.