- Direção
- Roteiro:
- Franz Kafka (romance), Orson Welles (roteiro)
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- , , ,
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 119 minutos
Lupas (25)
-
A atmosfera de alucinação criada por Welles - o mais puro pesadelo surrealista - confirma "O Processo" como um de seus melhores filmes. Uma película que conseguiu captar com precisão o espírito da obra de Kafka, sua representação de um sistema construído para engolir e sufocar, uma profusão de forças absurdas, um burocrático labirinto sem lógica e fim. Filme que me impressiona um pouco mais a cada revisão.
-
Os impressionantes interiores ficam em uma estação de trem abandonada em Paris. Hoje, esse prédio abriga a maior coleção do mundo de arte impressionista e pós-moderna. Pode-se caminhar pelo museu e localizar muitos dos locais usados.
-
Pintado com verborragia e expressionismo, o filme torna-se cansativo, chato, demasiadamente pretensioso. O livro é muito melhor, ainda que seja louvável o esforço em produzir uma visão única, mas no final o saldo é de uma tremenda porralouquice, e como é praticamente baseado em diálogos, poucas cenas ficarão na memória.
-
Confesso que este clima psicótico e esquizofrênico acaba se tornando maior que o próprio filme em certo ponto. O clima de intriga até pode não se manter do inicio ao fim mas o trabalho de Welles é altamente louvável tanto pelos questionamentos acerca da identidade e deslocamento do homem, quanto também por seu viés crítico aos valores de justiça e liberdade. É uma mistura excêntrica e excelente de Welles e Kafka (por óbvio) além de Resnais e Fellini (menos óbvias)
-
Muito bem feito, intrigante demais com o absurdo da situação. Situação desesperadora à um homem, onde o mundo sabe e ele não! Como outros de Welles, apesar da técnica, não segura o ritmo sempre.
-
Quase como estar num pesadelo.
-
Das grandes adaptações da literatura pro cinema de todos os tempos! Uma obra super difícil de adaptar onde Welles cria sua versão, sua sequência de capítulos, sua visão sobre o próprio Kafka, abusando do expressionismo em locações fodas mto bem sacadas.
-
A atmosfera é de um pesadelo sufocante.Mas é meio chato.
-
Curioso assistir próximo a Verdades & Mentiras e ver aqui Welles encontrando Kafka e criando algo originalíssimo, como de costume, com seu apuro estético elevado ao máximo, num filme delirante a todo momento. Além disso é sempre prazeroso vê-lo atuando.
-
O apuro imagético de Welles na transformação da imagem em verdadeiro pesadelo e que serve como elemento projetor das pesadas críticas sociais da obra de Kafka. Há uma imensidão de metáforas e simbolismos e Welles consegue dominá-los sem perder a coesão.
-
A pequenez do cidadão.
-
Sufocante!
-
só a megalomania de welles para dissecar a máquina burocrática em todo seu surreal pesadelo, de imersão fragmentada das repetições até sua grandeza inquisitiva e paranoica.desboca ao final para pura batalha estetica.
-
Welles traz aqui algumas das melhores cenas e imagens de sua filmografia, além da atmosfera que impressiona. Mas é estranhíssimo e chato em muitos momentos, o que prejudica o filme.
-
O motivo da trama, diz Welles através da história, é o que menos importa para o todo. Uma GRANDE história contada de um modo, no meu ponto de vista, definitivo.
-
14/12/14
-
Consegue a proeza de transmitir perfeita a visão aterradora do mundo moderno das obras de Kafka e ainda conseguiu reproduzir, visualmente, o mundo pós-guerra. E Welles em cena é simplesmente fantástico.
-
Só não sei porque mudaram o final! Só por isso não foi 10.
-
Apesar do grande trabalho de direção de Welles durante todo o filme, é na segunda metade que ele atinge o ápice de sua atmosfera onírica, confusa e de crítica à burocracia moderna e ao sistema judiciário. Faz jus à obra de Kafka.
-
É impressionante como Welles, desde o inesquecível prólogo e passando por cenas fabulosas, repletas de significado ou metáforas (como a do julgamento, interrompido por algo mais "interessante"), passa a ideia de opressão, paranoia, corrupção, por aí vai..