- Direção
- Abel Ferrara
- Roteiro:
- Victor Argo (autor), Paul Calderon (autor), Abel Ferrara (autor), Zoë Lund (autor)
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 96 minutos
- Prêmios:
- 45° Festival de Cannes - 1992
Lupas (37)
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Polemico e muito bem construído, Harvey Keitel faz uma grande atuação, mostrando com perfeição como as drogas podem deixar uma pessoa decadente. No fim do filme aparece o Trump Plaza e um letreiro que casou bem com desfecho da história (It All Happens Here), alguns atores de King of New York, são reaproveitados em Bad Lieutenant, é um bom filme, mas King of New York está bem a frente.
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Filme que é uma experiência absurda, cáustica, perversa, decadente, desesperada. Um homem autodestrutivo, fraco, corroído por seus impulsos. Usa o vício como um escape de si mesmo. Figura que habita uma cidade amoral, suja, caótica, maldita. Por mais insano que pareça, até mesmo ele pode ter sua redenção. Harvey Keitel está um verdadeiro monstro em cena.
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O cinema cru de Abel Ferrara se faz presente e confesso que talvez falte a Vício Frenético um roteiro e tramas melhores trabalhadas mas há um ar de profanidade e heresia em tudo que está representado em tela que eleva por demais o nível de um filme que tem em seu ponto fraco uma certa redundância. Ainda sim , Harvey Keitel está nos seus grandes dias numa descida ao inferno sem volta; Bom.
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Sujo, trágico e visceral. Uma ida ao inferno sem direito a passagem de volta. Os filmes do Abel Ferrara não é pra qualquer um não, é forte como um soco no estômago. E o trabalho de Harvey Keitel? simplesmente uma das grandes atuações da história.
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O forte do filme é a narrativa praticamente em primeira pessoa no protagonista. Na média em que ele afunda, a execução afunda o espectador junto nessa experiência.
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Não merece a fama que tem que, inclusive, é estranha. Tem uma condução e um enredo interessante, mas é bem fraco tecnicamente e o final põe tudo a perder. Que final ridículo é aquele?! Estapafúrdio é pouco! Tinha potencial! Empório do Cinema, DVD, 05-2016
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Ferrara constrói desde o início um personagem que chega o mais próximo da degradação humana e sua possível redenção. Keitel está genial, corajoso e visceral.
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''Os vampiros tem sorte. Se alimentam dos outros. Nós temos que nos consumir''.
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Direção crua e roteiro minimalista fazem deste um filme desprovido de julgamentos morais baratos que diminuiriam seu valor - o que não quer dizer que seu valor seja alto. Trata-se de um filme razoavelmente bom.
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Dum cinema para poucos. Ferrara se abstém de limites e enche um personagem com toda desgraça humana, fazendo-o caminhar pelas ruas entorpecido de si mesmo em busca duma possível misericórdia divina, ou mesmo, um ato de boa fé.
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Harvey Keitel+Abel Ferrara=Obra-prima
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Obra radical e perturbadora, talvez das de Ferrara a maior nesses quesitos. Se alonga em uma passagem ou outra, mas a redenção final e Keitel justificam a obra.
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Iconoclasta, maligno e abrasivo, oferece um olhar com lente de aumento sobre as chagas de uma alma atormentada.
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A mise en scene e Keitel são espetaculares, quanto a parte moral achei bonita e bastante desafiadora.
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Saga infernal de autodestruição espirito-material, protagonizada por um assombroso Harvey Keitel, que nos joga na cara alguns dos momentos mais chapados e hereges que o cinema já viu. Obra-prima.
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Dos poucos tecnicamente bem-feitos de Abel Ferrara. Aqui está o personagem mais desgraçado e filho da puta do Cinema. Com o correr da história surge uma interessante busca pelo perdão de homem absolutamente imoral. A presença do caso da freira faz sua visão ser questionado como poucas vezes se viu.
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Além da grande atuação de Harvey Keitel, o filme nos surpreende por sempre querer levar para um lado em que não imaginamos e nem queremos, faz o improvável acontecer.
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Ferrara segue em sua incessante jornada de mostrar o lado B da caótica sociedade repleta de drogas, corrupção, inversão de valores. E a figura policial faz parte desta imensa sujeira. Keitel está brilhantemente assustador, sujo, depravado e repugnante.
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Muito mais provocativo e devastador que a versão redentora e "bonitinha" de Werner Herzog, a escalada de degradação do personagem de Harvey Keitel é visceral, chocante.
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Cru e brutal como só Ferrara é capaz de fazer.