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8,0
Média
115 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
Michelangelo Antonioni (autor), Tonino Guerra (autor)
Gênero:
Origem:
,
Estreia:
31/12/1969
Duração:
120 minutos

Lupas (17)

  • Medo interior. Medo do vazio. Medo que aflige o inconsciente. Mal-estar que cresce como erva daninha. Uma sensação de deslocamento e opressão que surge em uma sociedade cada vez mais fria, industrial e alienada. A natureza está sucumbindo ao lixo. O aço substitui a carne. Um processo de destruição físico e psicológico. Um mundo inerte, frustrante, vazio; a protagonista diz: “Há algo terrível na realidade, não sei o que é e ninguém me explica”. O filme mais desolador e opressivo de Antonioni.

    Zacha Andreas Lima | Em 21 de Setembro de 2024 | NOTA: 9.0
  • Absurda precisão técnica e obra coesa, mas é filme que me interessa MT pouco...

    Daniel Mendes | Em 03 de Fevereiro de 2022 | NOTA: 6.5
  • No primeiro filme colorido de Antonioni o cinza se sobrepõe às outras cores, sufocando tudo. Assim como a tristeza e a depressão sufoca todos os sentimentos das personagens, transformando suas frágeis paredes em cinzas. A cena da menina na praia é uma verdadeira pérola.

    André Araujo | Em 12 de Dezembro de 2020 | NOTA: 9.5
  • Sempre se movimentando, fugindo dos outros mas não conseguindo lidar com si mesma, Giuliana (Vitti) é uma mulher depressiva que não consegue se sentir segura em nenhum lugar. Suas emoções, seus sentimentos não são palpáveis e a agonia de não poder sentir a corrói. Porém, Antonioni não consegue mais uma vez pra mim fazer das experiências dos personagens um filme cativante. Se torna maçante. Destaque para o som, diz muito sobre o longa, como poucas vezes vi.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 21 de Setembro de 2019 | NOTA: 6.5
  • Sua melhor metáfora só é utilizada no título: o deserto, mas no filme Antonioni prefere utilizar navios enferrujados e indústrias vazias para de certa forma falar sobre a solidão emocional de sua personagem, e por isso talvez eu não compreenda seu cinema.

    Eliezer Lugarini | Em 09 de Maio de 2017 | NOTA: 7.5
  • Cada gesto, cada som, cada cor na fotografia imprecisa, cada intenção por mais translúcida que possa parecer, em prol das investigações de Antonioni numa das obras mais completas do Italiano. FILMAÇO.

    Douglas R. de Oliveira | Em 29 de Dezembro de 2016 | NOTA: 8.5
  • Antonioni aborda sobre a solidão, o vazio existencial, temas que ele havia evidenciado na belíssima trilogia da incomunicabilidade. No entanto, percebo que esses temas são mais presentes em O Deserto Vermelho. A personagem da Vitti é a solidão em pessoa.

    Caio César | Em 08 de Dezembro de 2016 | NOTA: 8.5
  • 'Short Circuit 2' ao contrário.

    Jules F. Melo Borges | Em 10 de Setembro de 2015 | NOTA: 8.0
  • 04/03/11

    Eduardo Scutari | Em 13 de Março de 2014 | NOTA: 8.0
  • Se o filme não fosse tão arrastado e não tivesse a subtrama da viagem à Patagônia (que ficou solta), esse seria um dos melhores filmes já feitos. Poeticamente lindo.

    Samuel Boitar | Em 18 de Julho de 2013 | NOTA: 7.0
  • O som monocórdico e monótono das máquinas, as cores desbotadas e sem vida e os cenários esfumaçados e pouco nítido. É Antonioni... e a incomunicabilidade!

    Lucas Castro | Em 31 de Agosto de 2012 | NOTA: 9.0
  • A tradução do mal-estar contemporâneo na saturação das cores e nos silêncios.

    Patrick Corrêa | Em 16 de Agosto de 2012 | NOTA: 9.0
  • Em meio a loucura e as crises bastante enrustidas de Giuliana, encontra-se uma bela fotografia, os sons, a devastação, a distância, o desamparo, mas também uma gritante falta de coesão e uma enrolação típica desses filmes que querem ser arte.

    Bruno Kühl | Em 23 de Janeiro de 2012 | NOTA: 7.0
  • O Vazio.

    Rafael Alves | Em 14 de Novembro de 2011 | NOTA: 8.5
  • Fotografia maravilhosa!

    Laís P. | Em 24 de Outubro de 2011 | NOTA: 9.0
  • A incomunicabilidade nunca foi tão bem representada.A paisagem é fria e desolada,as personagens desorganizadas sofrem internamente. Giulianna em especial,a mente em fragalhos,repleta de dúvidas,preocupações e indecisões. De uma grande triste beleza.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 19 de Outubro de 2011 | NOTA: 10.0
  • Muito papo-cabeça para uma trepadinha só... e apenas no final...

    Gilberto C. Mesquita | Em 28 de Julho de 2011 | NOTA: 0.0