- Direção
- Roteiro:
- Orson Welles (roteiro), Oja Kodar (roteiro - não creditado)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- , ,
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 85 minutos
Lupas (32)
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Nas palavras de Orson Welles: "Não, o que nós, mentirosos profissionais, esperamos servir é a verdade. Temo que a palavra pomposa para isto seja arte. O próprio Picasso o disse. Arte, ele disse, é uma mentira. Uma mentira que nos faz perceber a verdade." A arte é uma maravilhosa farsa, uma ilusão, um desejo de eternizar. É a forma da natureza humana tentar buscar alguma verdade - ou qualquer coisa que se possa tomar como verdade. É beleza e fingimento; o mundo em constante trapaça de si mesmo.
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Edição complexa, chata, muito rápida, muita repetição de trechos de entrevistas e clipes. Enfim, um saco.
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Realmente há um jogo sincero e mentiroso, uma das chaves para apreciar o cinema. Também não há como negar que é bem repetitivo, cansativo mesmo, nessa exibição quase metade didática e metade egocêntrica de Orson Welles.
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Welles dando uma de Chacrinha e confundindo para explicar. Tem seus altos e baixos, por vezes causados pela montagem ousada e frenética demais.
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Demora a pegar e esse espírito de Nouvelle Vague cansa demais mas termina interessante, principalmente quando o próprio Orson está em cena. Nítida brincadeira de Welles sobre o processo de filmar.
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Tipo de filme no qual suas raras falhas se tornam virtudes, na verdade. Um filme que não garante, mas apenas sugere questões éticas, como a capacidade crítica de cada um sobre qualquer coisa - esse é o maior trunfo da obra.
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Welles brinca (e parece se divertir) de fazer documentário; mas ao contrário de sua maior obra-prima, aqui a sua criatividade e liberdade é usada de maneira megalomaníaca demais, dando um resultando bem improficuo. Muito estilo para pouco conteúdo.
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Welles parece se divertir enquanto nos mostra seu documentário (falso? real?) de grande valor como cinema propriamente dito.
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É bonito, mas é falso?
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A grande farsa artística e o que de fato pode se esperar de absolutamente tudo que a rodeia. Não há melhor definição para o sentido de arte : uma grande mentira que de certa forma expõe algo próximo de uma realidade factível.
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O genioso maior truqueiro do cinema, advém o Mister M. e revela alguns de seus segredo. Ou será que não? Cinema de traficante.
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06/06/15
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Isso é arte? Quanto mais me aprofundo, mais me perco. Valeu Orson, seu sacana.
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Uma desconstrução. Ou é uma grandiosa farsa, ou é mesmo um dos maiores tratados sobre a arte já realizados. Tendo a ficar com a segunda opção.
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Simplesmente sou leigo demais para fazer uma lupinha para essa obra-prima suprema, então ao menos deixo aqui singela homenagem: PUTA QUE PARIU!
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O dia em que eu quis ser Orson Welles.
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Só vi mentiras!
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Deveria valer por um período em faculdades de Cinema.
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"Quem é o perito? Quem é o falsário?". Só um sujeito tão engajado no mundo das artes, como Orson Welles, poderia escrever esse filme. Além da discussão fundamental também é divertido. "A arte é uma mentira. Uma mentira que nos faz perceber a verdade".
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Vinte e quatro perguntas por segundo.