De uma encenação belíssima, condução notável num misto de ternura, amargura e desilusão incomparável. Algumas das cenas certamente marcaram minha memória, mas o que me fascina é o olhar e a atuação de Cardinale.
Valerio Zurlini era um realizador que aproveitava ao máximo o poder da encenação. A movimentação da câmera, dos atores, a fotografia, música; tudo em harmonia para provocar as mais diversas sensações no expectador (por vezes amargura e melancolia).
01/03/08 -Uma linda e sensível obra sobre o amor desiludido. Algumas cenas entraram para a história: a descida da escada ao som de ópera, a dança observada por Lorenzo bêbado, o abraço sofrido de Aida e Lorenzo na praia.Claudia Cardinale no auge da beleza
Cardinale maravilhosa e Perrin nasceu pro papel numa espécie de Harold and Maude que faz sentido. De extrema sensibilidade, o pé atrás dos dois lados, personagens muito bem construídos. Direção de mestre do Zurlini e trilha argumental sensacional.
Firma-se basicamente em olhares e pequenos gestos para garantir a intensidade dos sentimentos envolvidos (os enquadramentos e o uso sugestivo das músicas por Zurlini completam o pacote): Cardinale brilha e Perrín entrega uma das maiores atuações de sempre