Yimou ainda não possuía o controle narrativo que o consagraria alguns anos mais tarde, mas a fotografia como sempre é de deixar qualquer um embasbacado. Me parece ser um trabalho mediano do diretor, um tanto irregular, mas sempre acima da média.
Com o rigor dramático e as cores naturais-vibrantes,típicos do cinema chinês da época,sob esse título lindo,o amor realista ganha vida - todo o amor surge da convivência.
O aterrador vermelho cobre os olhos,que nunca mais serão tão claros como outrora.
O roteiro (calcado na cultura local) é bastante simples: história de uma "mulher de malandro" chinesa, com uma pequena pincelada (só no final) na cruel invasão dos japoneses "coitadinhos" (como ficaram sendo depois da bomba A).