
- Direção
- Philippe Garrel
- Roteiro:
- Marc Cholodenko, Arlette Langmann
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Duração:
- 106 minutos
- Prêmios:
- 61° Festival de Cannes - 2008
Lupas (13)
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A eterna insatisfação das coisas que castiga a humanidade. O temperamento por vezes obsessivo e doentio do amor. O domínio do inconsciente nas relações humanas. Philippe Garrel mostra um bom exemplo de como trabalhar um filme depressivo e existencial.
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É na troca de olhares que reside o grande encanto deste sublime conto. Uma obra sujeita à atemporalidade por sua essência universal e que justifica o cinema em um formidável estágio artístico.
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Amor que mata e faz morrer. A inquietação. A arte como testemunha. Garrel e sua câmera apenas espreitam as inesgotáveis formas de amar e ser amado.
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Philippe Garrel e sua visão sobre o amor retratada através de um belíssimo preto e branco, mostrando não apenas sua visão sobre relacionamentos, mas também sua paixão (ou devoção) pela arte.
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23/10/09
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Um dos melhores estudos sobre amor e relacionamento que vi em anos, retratado com os mais ricos detalhes que evoca o bom cinema-arte.
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A certa altura, quando ele diz à sua noiva que não pode usar um salão nos fundos da casa do sogro como estúdio fotográfico porque ali tem luz demais, há um significado embutido na frase: prefere a imagem enevoada de uma idealização à luz da realidade.
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Não sou muito partidário deste AMOR demasiadamente autodestrutivo, tipo o "sem você, eu não vivo". Mas se tem alguém que saiba como transpor isto para a tela, te fazendo esquecer completamente o preconceito, É Philippe Garrel. Belo e MELANCÓLICO.
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Legítima tragédia romântica decorrendo sobre amor verdadeiro, obsessão, distância, o fim e a ausência numa fotografia planejada e admirável, com Laura Smet simplesmente perfeita e uma melancolia belíssima.
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Romance belo e poético, imagens que parecem saídas da Nouvelle Vague.
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Possui boas atuações, belas cenas e interessantes questões, mas ainda assim é tudo muito convencional.
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Chame-me inculto, chame-me leigo, mas eu não entendo esse tipo de filme. Um grande drama romântico bobo camuflado pelo visual preto e branco, pela bonita trilha sonora e pelo idioma "chique".
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Um ensaio sobre a beleza esculpido em uma bela fotografia P&B.