Era um belo filme até Dennis Hopper aparecer caracterizado como "A Morte" numa totalmente aleatória, desnecessária patética homenagem a Bergman que ficaria constrangido se vivo. Wenders sempre tem várias boas idéias mas quando erra, erra feio.
Wenders faz um retrato, com efeitos trash e trama solta e reflexiva, sobre o artista e seu olhar, que captura o real através de sua visão interior, o transforma em arte, enquanto os ponteiros do relógio batem, e essa arte ficará apenas como uma lembrança.