A direção esforçada de Ken Russell (que concebe um filme depravado, esquizofrênico e febril) não esconde uma trama bastante morosa que parece ir se esgotando aos poucos até sobrar muito pouco interesse para o espectador.
Narrativa arrojada e inquieta que retrata a efervescência de um cenário em transformação. A partir de certa altura, porém, as opções de Russell se tornam cansativas.
Tão atraente, na frieza e classe britânica de outrora.
Tão vivo, nas cores de cada quadro.
Tão intenso, no grupo de atores - em especial Oliver Reed e sua energia de sempre.
Realmente começa em alto nível e vai perdendo o brilho, do meio pro fim pega um vai-e-vem bobo que tira força pra caramba.
(desconheço a obra original, mas a luta nua na lareira parece ser uma capa para não mostrar o sexo - os diálogos encaixam bem demais pra ser uma alusão).