- Direção
- Tinto Brass, Bob Guccione, Giancarlo Lui
- Roteiro:
- Gore Vidal (roteiro inicial)
- Gênero:
- Drama, Erótico, Histórico
- Origem:
- Estados Unidos, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 156 minutos
Lupas (19)
-
Além das atuações e da direção de arte, o mérito desse filme está na construção da paranoia do seu protagonista, construída antes mesmo dele se tornar imperador. Mas tudo isso acaba por não ser bem aproveitado em meio às cansativas cenas intermináveis de orgias.
-
O tratam como polêmico mas seu mote principal nem é ser polêmico e sim transportar a história da antiga Roma para uma vertente muito mais visceral, suja, apodrecida do ser humano . Considerando o que conheço da história de Calígula acho que a visão de Tinto Brass é factível ( não sei se correta), o exagero da virilidade e depravação do ser humano é latente. Grande direção de arte e ambientação mas inegavelmente lhe falte uma trama mais contundente que justifique sua duração alongada.
-
Com uma boa produção, figurinos e principalmente uma direção de arte muito viva que salienta as excentricidades do imperador, Calígula é uma obra que se abstém de temas importantes. A política, os conflitos internos e externos pelo qual passa durante essa ascensão e gestão no império são demonstrados única e exclusivamente pelas atitudes infantis e cruéis que comete. Sexo, tortura, morte envolvidos no vazio do cotidiano, e da resposta ao conservadorismo de seus "inimigos". Muito cansativo porém.
-
Embora não seja muito fiel a real historia de Calígula, a ideia não era essa, e sim a de criar um deus/imagem do profano, do egocentrismo, do absurdo que existe dentro de todos. A sexualidade e violência são mostrados a exaustão, o que pode cansar alguns, mas é exatamente para criar esse estado de demência e explicitação do absurdo. A direção de arte é um primor e as atuações são boas também. McDowell é um gênio pra papeis assim e O'Toole mostra porque será para sempre um dos grandes.
-
Por trás de toda a insanidade, um bom conto romano, bruto e profano como devem ter sido os tempos pagãos, faz sentido ir ao limite com tanta incisão - e closes de arregalar os olhos ! Não seria a mesma coisa, não fosse seu exagero impactante em violência e sexo - as cenas das orgias são impressionantes sequências com tantos detalhes em cada quadrado da tela. Peter O'Toole é incrível, demais, demais. Presença monstruosa em qualquer filme.
-
Corresponde exatamente a fama que tem, polêmico e oco. A longa duração também não ajuda com tantas cenas desnecessárias.
-
T.Brass se junta a Guccione, dono da Penthouse, pra fazer um pornô/épico anárquico romano. A estética lembra os teatros libertinos, como Satyros, e M.McDowell ideal pra representar o sadismo e a loucura dum Calígula que samba na cara da estrutura do poder
-
razoavel
-
Malcolm McDowell SABE ser protagonista! Filme que pode muito bem ser um estudo de diferentes estilos de se governar uma nação e como se dá as "maracutaias" políticas. Além da putaria surubal criativa!
-
nao curti
-
Uma bizarria de muito mal-gosto.
-
Massa. assisti no red tube
-
Um pouco chato este filme . É mais para quem quer ver sexo mesmo e nem para isto se presta muito .
-
Escatologicamente chato.
-
Os cenários, figurinos e a direção de arte são impecáveis! O filme choca pelo excesso de violência e, também, pelo sexo explícito.
-
Quem vencer seus próprios tabus, conseguirá ver que atrás da pornografia explicita existe um bom filme. McDowell interpreta um imperador insano com perfeição. A fotografia e cenografia também são incríveis e o final é chocante.
-
Tire a pornografia, você terá um filme; deixe a pornografia, você terá um clássico.
-
A história de Calígula ganha uma versão totalmente contrária de seu verdadeiro potencial. Um daqueles filmes que envelhecem mal, já que a grande duração (antigamente justificada por ser um “épico”) só é explicada por conter diversas cenas desnecessárias.
-
Sobeja polêmica, escasseia profundidade.