Lupas (20)

Um exagero estético sensorial e barroco.

Não é dos giallis mais memoráveis do período, mas o estilo e a composição de Argento em algumas cenas dão grande energia ao suspense, especialmente na primeira metade, numa bela junção com a trilha sonora de Morricone. Adorf em ótima participação, embora sem peso pro desenrolar da trama.

Boa estreia de Dario Argento. O roteiro não é lá essas coisas e o elenco é um pouco fraco. Mas o filme prende do começo ao fim. Tem uma boa direção e sem falar nas ótimas fotografia de Vittorio Storaro e trilha sonora de Ennio Morricone. Até que achei um pouco surpreendente quem é o assassino. Pode não ser um filmaço mas é um bom filme e vale a pena ser visto.

Argento estréia c/esse giallo arrojado cujo ar artístico requintado se deve antes de td ao trabalho foda e ousado do Morricone. Mas Argento caprichou tb, na estética visual, na trama do artista, nos personagens. OP do giallo, embora p/vezes soe meio brega

Ainda que seja um embrião, o filme já aponta o que seria o trabalho de Dario Argento. Interessante trabalho de estreia.

Argento inicia sua incursão pelo universo dos 'giallos' em grande estilo; produzindo uma das películas mais importantes(e melhores) do subgênero.

Guarnecido por um bom jogo de chiaroscuro, Argento estreia colocando as manguinhas de fora e conta com trilha e fotografia deslumbrantes. Os tímpanos e as retinas agradecem.

Esteticamente é estiloso, tem charme, tem boas sacadas visuais, especialmente a primeira cena de assassinato porém é fraco como suspense e como horror é risível.

28/01/16

Um pobre esboço.

Argento começa a carreira em alto nível ensaiando sua elegância visual, alguns de seus melhores elemnetos já estão presentes aqui.

Começa legal, vai virando lugar comum, só enrola e no final... acaba mais chocho ainda. Argento ficaria bem melhor uns anos depois.

um bom filme para o gênero, só algumas atuações que são bem exageradas.

Aqui podemos já perceber algumas marcas do estilo próprio que seria desenvolvido ao longo da carreira do diretor. Pena que o roteiro mal construído e previsível faça com que o todo, ao final, se resuma apenas a uma obra ruim com alguns artifícios bacanas.

Eficiente primeiro filme de Argento, marcando a efervescência do giallo, conduzindo sua obra já com suas marcas, de exploração visual, brincadeiras com a imagem, horror bruto, trama razoável e uma investigação que serve de base para suas experimentações.

Primeiro filme dele e já demonstra senso estético apurado e história envolvente.

Possui exatamente o mesmo argumento de Prelúdio para Matar; as personagens e o roteiro são melhores, de uma forma geral, porém o final - desastroso - não convence e deprecia muito o resultado final.

Mesmo sendo um Argento menor, é interessante ver o primeiro filme dirigido pelo mestre que reuniu todas as características do Giallo e influenciou um bom número de filmes (inclusive na carreira do diretor).

Argento em raros momentos utilizou bem a direção (FRACA SE COMPARADO aos ótimos Suspíria e Prelúdio para Matar) para gerar tensão ou gelar a epinha. Além do diretor não se destacar o roteiro é bem medíocre! Filme inicial tá na cara, ele iria evoluir mt!

A estreia de Argento pega todos os fundamentos desenvolvidos por Mario Bava na década de 60 para conduzir o horror italiano a uma próxima fase. Um dos mais importantes do gênero, desencadeou o boom comercial da era de ouro do cinema fantástico europeu.