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8,6
Média
215 votos
?
Sua nota
Direção
Kenji Mizoguchi
Roteiro:
Matsutarô Kawaguchi (adaptação), Kyûchi Tsuji (idéia), Akinari Ueda (histórias), Yoshikata Yoda (roteiro)
Gênero:
Drama, Fantasia
Origem:
Japão
Estreia:
31/12/1969
Duração:
94 minutos
Prêmios:
28° Oscar - 1956

Lupas (34)

  • O flagelo da guerra amplia a estupidez das pessoas, endurece o coração dos homens, é tragédia e horror na vida das mulheres. São mazelas da condição humana. Buscamos o que não precisamos. Infligimos sofrimento a quem amamos. Somos assim. Perdidos por natureza. Felizmente temos os filmes de Kenji Mizoguchi. Obras de puro encantamento, poesia esculpida em imagens. Desperta algo de valor dentro de nós. Revela um novo olhar sobre as coisas do mundo. É a arte em seu estado de graça.

    Zacha Andreas Lima | Em 05 de Junho de 2022 | NOTA: 10.0
  • O título original do filme, Ugetsu Monogatari, se traduz aproximadamente como "Contos da Lua e da Chuva".

    LUCIANO BAHIA | Em 14 de Dezembro de 2020 | NOTA: 8.5
  • Mizoguchi equilibra dureza e poesia ao traçar os destinos e as mazelas de personagens atirados em cenários de guerra, fuga e solidão. A partir do momento em que eles partem de sua casa, deixando para trás um início tenso e sofrido, são sugados para uma camada mais lírica e sombria da narrativa, no qual os desencontros, a fantasmagoria e a ilusão colocam à prova sua ganância e seus vícios. Ao fim, temos como produto um filme belíssimo em forma - imagens tão lindas quanto desoladoras - e conteúdo.

    Victor Tanaka | Em 01 de Junho de 2020 | NOTA: 8.0
  • A paixão como mote e travestida de falsa oportunidade em meio ao caos gerado pela guerra é também a anestesia misteriosa inevitável (representada nesse caso pela figura feminina onírica), como mecanismo involuntário de defesa pela fragilidade imposta. A cena do barco - como tantas outras - é de um lirismo único. O resultado é impressionante.

    Lucas Santos | Em 24 de Janeiro de 2020 | NOTA: 9.5
  • Um dos mais belos e devastadores filmes que já assisti. O domínio do ritmo absurdo de Mizoguchi alcança níveis inatingíveis, e a todo momento você se surpreende com algo. Fascinante do início ao fim, é irretocável, uma obra-prima que desafia qualquer entendimento.

    Daniel Borges | Em 23 de Julho de 2019 | NOTA: 10.0
  • A simplicidade também é uma necessidade indispensável.

    Daniel Barreto | Em 28 de Junho de 2019 | NOTA: 9.0
  • Um homem que se entrega a um ideal romantizado, conhece este mundo, e se depara com a obscuridade que o torna frágil e perdido. Resta apenas retornar às suas raízes e reconstruir tudo, juntar os pedaços. Um ode à vida comum, ao cotidiano e a tudo ao seu redor.

    César Barzine | Em 03 de Junho de 2019 | NOTA: 8.5
  • Aborda temas instigantes com considerável sagacidade narrativa, passeando entre real e onírico e entrelaçando discussões morais e sociais com perspicácia e em uma roupagem de fábula.

    Gabriel Frati | Em 21 de Novembro de 2017 | NOTA: 7.5
  • Um dos núcleos se destaca em relação ao outro, o que desequilibra um pouco a narrativa, mas o resultado final é bastante belo e comovente. Há, nas cenas com a Lady Wasaka, uma certa mística inexplicável. Puta uso da música, aliás.

    Gabriel Caldeira | Em 21 de Novembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • 09/01/09 -Estudo sobre os delírios da luxúria e do poder, a honra e a responsabilidade, e sobre as loucuras da guerra. Mizoguchi mescla o real com o imaginário de maneira soberba, filmado com longos planos que acompanham a movimentação dos personagens.

    Eduardo Scutari | Em 10 de Maio de 2017 | NOTA: 9.5
  • Ficamos sempre entre o onírico e o real, onde a ambição e a ganância, o egoísmo e o arrependimento, vão do sonho ao pesadelo em pouco tempo.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 08 de Maio de 2017 | NOTA: 8.0
  • Uma belíssima fábula sobre a ambição, que não usa de lirismo para tecer seu estilo. Uma direção espetacular, tal qual sua parte técnica e sua competente narrativa linear. FILMAÇO.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 16 de Março de 2017 | NOTA: 10.0
  • Direção nota 10. Um deleite para os olhos.

    Anderson Placido | Em 01 de Setembro de 2016 | NOTA: 8.5
  • Seja pelo cuidado na composição das cenas, na trilha que pulsa para além da tela, na ambientação de época vivaz ou no forte apelo às condições da moral, o que temos aqui é uma obra de arte, sempre capaz de surpreender a cada novo passo.

    Guilherme Algon | Em 21 de Junho de 2016 | NOTA: 8.5
  • Fábula de caráter Universal. Os homens sonham, as mulheres lutam e Mizoguchi capta o indizível, o invisível. Um dos mais belos filmes já realizados.

    Conde Fouá Anderaos | Em 20 de Junho de 2016 | NOTA: 10.0
  • Conto fantasmagórico sobre ganância, ambição e à loucura que estes instintos levam ao ser humano. Confesso que gosto bem mais da cinematografia de Mizoguchi do que propriamente de sua fábula moral.

    Eliezer Lugarini | Em 24 de Agosto de 2015 | NOTA: 7.0
  • Genjurô volta pra casa, à procura da Mulher e do filho, mas não os encontra num primeiro momento. Ao passear em volta da mesma, na volta ele se depara com sua Mulher em volta de uma fogueira, e o seu filho, adormecido. Um dos ápices do cinema está aqui.

    Nilmar Souza | Em 05 de Junho de 2015 | NOTA: 9.5
  • O que dizer desta história enquanto estou boquiaberto? Poderia dizer que é majestosa, assustadora, poética, triste, bela... mas a palavra que mais se encaixa aqui é, em seu sentido mais puro, "Obra-Prima".

    Gustavo de Souza Silva | Em 11 de Abril de 2015 | NOTA: 10.0
  • Seria perfeito, se já não estivesse soando datado.

    Lucas Vidal Domingues | Em 03 de Janeiro de 2014 | NOTA: 8.5
  • A história é como um típico conto japonês. A abordagem mística típica dessas narrativas foi bem transportada para o cinema por meio da fotografia e trilha sonora, ainda que tecnicamente primitivas.

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 21 de Agosto de 2013 | NOTA: 8.0