- Direção
- Satoshi Kon
- Roteiro:
- Sadayuki Murai (roteiro), Yoshikazu Takeuchi (romance)
- Gênero:
- Suspense, Animação
- Origem:
- Japão
- Duração:
- 82 minutos
Lupas (24)
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A estreia de Kon no cinema é provavelmente sua obra prima. Um complexo emaranhado de real e irreal que se constrói, não apenas narrativa que se mostra em tela, como também no desenvolvimento psicológico de Mima (talvez um trocadilho c/ Mimic) e sua relação com a arte de atuar, que começa ingênua e se desenvolve tragicamente. Uma trama engenhosa que permite uma gama de interpretações, e sem dúvidas, muito bem dirigida e animada. Achei melhor que Cisne Negro. rs
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Dos seus maiores méritos é o fortíssimo ritmo durante todo o filme. A narrativa é tão clara e objetiva que faz da introdução uma criação de suspense em questão de minutos. Mima(Junko) está rodeada de pessoas interessadas em seu sucesso, e quanto mais preocupada e paranoica ela fica, mais percebemos o quão sozinha ela está. Das melhores retratações dos perigos que a fama traz, além do desgaste mental da pessoa pública que necessita estar impecável o tempo todo.
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Satoshi Kon consegue criar um drama bem interessante com uma mistura de realidade, ficção, paranoia e pesadelo, ainda que em alguns momentos essa artimanha passa um pouco do ponto.
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Ver o espaço e o tempo ruindo na sua frente, de forma cada vez mais descontrolada. As imagens nos vendem sensações ilusórias, abusam do nosso bom senso e convertem tudo em farsa. Perfect Blue não perde a chance de atordoar.
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Fragmentos de realidade se espargem em mil lugares e olhares. Onde está a verdade?
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Anime cheio de firulas narrativas ao estilo limitado do cinema de Hollywood para causar alguma surpresa mas é apenas um filme deliberadamente confuso e por incrível que pareça previsível.Se salvam mesmo são as cenas de nudez animadas.
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Plot ishperto de Intercine em uma atmosfera adolescente, sobra tbm um conteúdo psicológico vanguardista e descolado (dando pra citar tanto Shyamalan quanto Fincher). Há bons e maus momentos (o onirismo pesado e invasivo atrapalha), mas no todo convence.
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Animação adulta, bem intensa e com excelente narrativa. A história funciona bastante, é bem ousada e força a atenção para aguentar tanto volteio de realidade e ilusão. Quase fiquei louco como ela...
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Bem amarrado. Tem cacuetes demais de animação japonesa pro meu gosto, além de um primeiro ato que podia ter sido um pouco mais apressado.
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Realidade e ficção fundidos num filme que entrega ao espectador um quebra-cabeças, onde o prazer é juntar as peças. Aronofsky tentou algo parecido - menos radical - em Cisne Negro. Ambos com resultados constrangedores.
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Satoshi Kon essencialmente hitchcockiano: planos-detalhe revelando elementos ao espectador, perseguições em telhados e o voyeurismo/metalinguagem de "Janela Indiscreta". Também um olhar para a promiscuidade e a exploração do corpo feminino na sociedade.
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Não é nem questão de maturidade, mas grandeza mesmo, de domínio narrativo e no tratado psicológico - meio Teshigahara, com ecos de Terayama. Maior animação já feita.
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o que é real
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É o que Império dos Sonhos poderia ter sido se tivesse um roteiro.
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Entender este filme de primeira é praticamente impossível. Depende da interpretação de cada um. A sequência final é totalmente complexa (assim como o filme em si) e certamente diverge opiniões. Perfect Blue é um thriller intenso e excitante!
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Stoshi Kon consegue reproduzir o suspense psicótico com perfeição, já demosntrando uma obsceção pelo labirinto de imagens que a mente e o cinema constroem. Talvez o único defeito dele é nos fazer pensar se a mesma história fosse encenada por atores...
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Uma das melhores animações já produzidas para o cinema. Técnica apurada aliada a um roteiro inteligente e repleto de nuances que precisam serem revisitadas para um melhor entendimento. A trilha sonora é fantástica, assim como sua protagonista, perfeita.
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Animação poderosa, capaz de confundir, até mesmo o mais lúcido.
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Sempre considero muito animações japonesas!
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Um roteiro confuso, típico mesmo de terror "B"... Como animação, fica restrito a um público muito particular. No entanto, poderia render algo melhor como filme do gênero.