Lupas (23)

Atuação primorosa de Seymor Hoffman. A direção conduz bem o sofrimento dos personagens e sentimos juntos as mazelas que os infligem . Não fosse alguns núcleos desperdiçados, a investigação simplicista do pai viúvo e o final afoito, seria uma obra prima.

Sempre me incomoda muito as personagens femininas de Lumet (Marisa Tomei ou está chorando ou deitada na cama, e é uma atriz gigante); entretanto, é um belo filme com um título que demonstra toda a sua força: cuidado com quem você deixa a sua vida em mãos.

Lumet inicia seu filme do acontecimento central, para dali esmiuçar as motivações de seus personagens, revelando suas complexidades e como sempre uma aula narrativa, mais instigante do que nunca.

O filme nos leva a sofrer junto com cada personagem, o que era seu maior objetivo, com certeza.

Philip Seymour Hoffman esta fudidoooooooooo a melhor interpretacoa de philip.

Apesar do enredo e da história oferecerem um vasto campo, o filme é meio desconexo, e forçado em demasia, para ser um suspense

No 3º ato, quando o personagem do Seymour Hoffman finalmente enlouquece de vez, o filme cresce ainda mais. Poucos diretores encerram a carreira dignamente, com filmes como esse, menos ainda. A obra derradeira de um dos maiores da história.

Tenso e amargo! O último filme de Sidney Lumet é a personificação moderna da tragédia grega, ou o apego da natureza humana pelo poder corrosivo do dinheiro!

31/10/08

Argumento tenso e extremamente bem trabalhado. Esqueça o apego aos laços familiares: por aqui, só há espaço para murros no estômago e decisões amorais.

Claustrofóbicamente pesado!

Um filme baseado na destruição das relações familiares, principalmente quando se é envolvido o lado monetário. Bonito ver Hawke e Hoffman em cena. Prende bastante, mas as vezes pode se mostrar levemente cansativo.

É angustiante, inacreditável, revoltante. E sua brilhante montagem, toda desfragmentada, consegue nos sufocar ainda mais. Lumet, mestre old school, em seus derradeiros dias, se mostrou estar mais antenado que muitos de seus contemporâneos. Respect.

Sidney Lumet tentando brincar de Tarantino.

Excelente roteiro, personagens complexos e atuações magnificas (especialmente a de Hoffman e Finney), ou seja, um belo drama/suspense de Lumet. Perturbador!!!

O Lumet consegue dar o toque de humanismo costumeiro e essa é a grande qualidade do filme. Mas a trama é confusa, e seus flashbacks prejudicam demais o ritmo, tornando o filme bem cansativo. As atuações ficaram fracas também.

Uma trama de desespero, típico Mundo das Trevas. Ótimos personagens secundários e atuações, mas a trilha sonora deixa a desejar. O filme é bom, mas longe de ser excepcional.

As atuações fazem toda a diferença...

Há tempos não assistia uma cena que me deixou tão desestabilizado como aquela de Hoffman e Tomei dentro do carro. Lumet encerrou a carreira, talvez com o seu melhor filme.

Acreditei nesse, porém a decepção foi tão surpresa como um assalto e tão rápida quanto um tiro, e eu achando pouco, esperei até o final pra me decepcionar mais ainda. Qualquer um com menos experiência que Lumet poderia pensar n'algo melhor.