- Direção
- Sam Peckinpah
- Roteiro:
- Rudy Wurlitzer
- Gênero:
- Drama, Faroeste, Histórico
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 106 minutos
Lupas (27)
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A morte do mito. O lamento de um tempo que se perdeu na tragédia dos homens. A balada dos desajustados. A tristeza que domina os rostos cansados. A violência como um clamor condenado ao fracasso no vazio das coisas. A poesia que nasce no crepúsculo das eras. Um filme que só poderia sair da alma de um artista que lutou contra o mundo a sua volta, que lutou consigo mesmo. Obra-prima que ecoa para além do cinema.
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O filme seria icônico se tivesse apenas a trilha sonora do Bob Dylan, mas não é apenas isso: é uma crônica fantástica sobre o fim da era de ouro. Sam Peckinpah não desperdiça tempo, fazendo a gente ficar preso naquele cenário cheio de poeira, sangue e poesia. Uns dos grandes filmes sobre o fim do Bangue-Bangue, dando aquele gosto de melancolia e devastação.
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Boa tensão entre os antagonistas, boas inserções das canções do Bob Dylan, bom clímax. A falta de ritmo no segundo ato o impede de ser uma obra-prima.
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Nunca sei se gosto mais deste ou de Meu Ódio será sua Herança. Dois ótimos Westerns.
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A celebração melancólica do fim de uma era.
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Poesia!
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Aos seus heróis imorais e trágicos Peckinpah delega as portas do paraíso.
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Não consegue se desvencilhar dos clichês do gênero e se resume à uma perseguição de um xerife por um bandido. O cinema de Peckinpah é isso, bem fotografado, bom ritmo, alguns personagens interessantes mas se perde no excessivo banho de sangue gratuito.
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Se Rastros de Ódio nunca tivesse sido feito, seria esse um forte concorrente ao grande western americano. A utilização dos cenários e dos truques de edição nos filmes de Peckinpah é realmente impressionante.
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Um verdadeiro testamento escrito com sangue em forma de poesia.
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Em dado momento, Billy the Kid mata os policiais que o mantinham em carcere e sai pela cidade sob o olhar de todos os habitantes, é a despedida do mito ao seu habitat natural que Peckinpah filma ressaltando cada olhar, gesto e movimento.
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A beleza indizível de uma obra única dentro de um gênero violento, mas que se demonstra ser tão romântico ao mesmo tempo que o sangue se esparrama pela tela. Peckinpah é incomparável. Uma obra esplendorosa!
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27/06/09
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Sem conteúdo! Mesmices do velho oeste.
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A trilha sonora de Bob Dylan (e seu personagem que não sabemos o porque de estar ali), a violência poética e o tiro no espelho, obrigado Peckinpah.
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Embalado pela trilha lindíssima de Bob Dylan,fundamental e indissociável do restante,é o testamento final e definitivo do Oeste. O mundo mudou,já não ligam para o lado selvagem da América e toda sua estrutura vem ruindo. O bando de lendas era obrigatóri
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O testamento de Peckinpah para o cinema.
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Se o carisma no Spaghetti Western é pautado sobretudo pela fodacidade, aqui o temos em função do gratuito e da fanfarronice. No geral, uma grande auto-promoção tosca de Bob Dylan que usa um bacana conflito embriagado entre dois amigos putos como máscara.
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A relação quase (ou não) homossexual entre os dois é bizarra. A discussão de uma visão anti progressista é interessante, mas não salva o roteiro (o papel do Bob Dylan chega a dar vergonha alheia). Vale pela parte estética, principalmente a trilha sonora.
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Técnica: 10 Lógica artística: 10 Lógica científica: 8.5 Nota: 9.5