- Direção
- William Wyler
- Roteiro:
- Lillian Hellman (peça e roteiro adaptado), Arthur Kober (cenas adicionais e diálogos), Dorothy Parker (cenas adicionais e diálogos), Alan Campbell (cenas adicionais e diálogos)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 14° Oscar - 1942
Lupas (10)
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Quase uma crônica da ambição que move os Estados Unidos. A ganância como força implacável das elites, o capitalismo de poucos sobre muitos. Hipocrisia, lucro e exploração. Os pilares norte-americanos. A dupla William Wyler/Gregg Toland está impecável. Um trabalho de composição primoroso. Bette Davis tem uma performance arrasadora. Ela exerce um controle absurdo do espaço cênico. O plano final é muito significativo.
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Mais um grande filme que Wiliam Wyler e Bette Davis fazem juntos. Direção excelente, um ótimo roteiro e mais uma grande atuação de Bette Davis. O resto do elenco está ótimo, com destaque pra Teresa Wright. Em alguns momentos achei um pouco cansativo. Tirando isso, é um filmaço.
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O filme evidencia as hipocrisias familiares de uma elite em franca decadência moral. A ambientação, quase sempre interna na presença dos irmãos Hubbard Giddens, cria uma sensação claustrofóbica no espectador, que acaba preso àquele ambiente apertado pelos egos da família. O povo é reificado, somente sua labuta importa; afinal, as raposas querem apenas as melhores uvas da videira. No fim, surpreende: Regina consegue o que quer, mas fica sem nada do que precisa. Bette Davis era um fenômeno.
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A narrativa em Pérfida progride essencialmente pelo confronto verbal entre os personagens, num jogo de dominação e interesses velados que contaminam o ambiente familiar e levantam questões a respeito do american way of life. William Wyler estabelece suas ideias nessa obra-prima através da subjetividade em cada relação entre seus personagens, articuladas através de uma mise-en-scène que apresenta elementos emergentes do que então seria tratado como cinema moderno.
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Um inspirado William Wyler arquiteta um jogo de gato e rato entre pessoas inescrupulosas e inocentes, onde nem tudo é o que parece. Bette Davis rouba a cena (como de costume) interpretando uma personagem que nasceu para fazer, mas Tereza Wright e Patrícia Collinge também merecem destaque.
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Representa o típico cinema de Wyler que dificilmente me conquista. Também representa o papel padrão de Bette Davis , que é bem verdade sempre vai muito bem mas com 5 minutos de filme já conheço sua personagem vilanesca então nada parece me surpreender.
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25/01/15
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A MELHOR atuação de Bette Davis e um roteiro esplendoroso. Lindo, perfeito demais...
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Daqueles textos ácidos maravihosos dos anos dourdos,aqui com um diferencial: um realismo notável. Bette Davis é um monstro.
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Bette Davis: deusa.